19 de maio de 2014
Salvou-se o resultado
A Paulo Neto Sport conseguiu terminar o Sata Rali Açores. Depois de uma prova cheia contratempos de alguns azares, salvou-se o resultado.
Apesar das contrariedades que teve de enfrentar no Sata Rali Açores, a verdade é que Paulo Neto / Vitor Hugo conseguiram cumprir os seus objetivos, isto é, depois desta prova mantiveram-se na liderança do Grupo RC3.
“Dificilmente poderia imaginar que fosse um prova tão atribulada. Logo na fase inicial da prova tivemos um problema de caixa de velocidades. Ficamos sem a segunda velocidade e pensamos mesmo que a prova estaria terminada para nós”, refere Paulo Neto, que explica que “depois de avaliada a situação decidimos, juntamente com a equipa técnica da RF Competições, que iriamos continuar até a caixa de velocidades aguentar, utilizando apenas entre a 3ª e 6ª velocidades. Acabou por ser uma opção correta, pois mesmo sem poder lutar de igual para igual contra os nossos adversários, conseguimos terminar e pontuar no Nacional de Ralis, nomeadamente sermos segundo classificados no Grupo RC3”.
Mas os azares não ficaram por aqui. Já no segundo dia de competição, na especial das Sete Cidades, “demos um toque e o carro tombou para um dos lados. Tivemos que sair do mesmo e procurar ajuda para colocarmos de novo o carro com as rodas no chão para podermos prosseguir, até porque não houve grandes danos na carroçaria. Logo a seguir detetamos que tínhamos um furo num pneu que nos obrigou a nova paragem e a perder ainda mais tempo. Felizmente que conseguimos continuar em prova e terminar o rali no 11º lugar, entre os 17 concorrentes do Nacional de Ralis que estiveram presentes nesta prova”.
Para além do número de partida muito alto, que levou Paulo Neto a protestar essa situação, o piloto lamenta a decisão dos Comissários do Sata Rali Açores que obrigaram os pilotos que apenas faziam a prova do Nacional de Ralis a partir para a estrada nos últimos lugares no primeiro dia de rali. “Apesar de a situação ter sido reposta no segundo dia, a verdade é que fomos surpreendidos, mesmo no início da prova, com a nossa ordem de partida. Não se compreende essa decisão que me prejudicou não só a mim mas também a outros pilotos. São situações como esta que colocam em causa o enorme esforço que fazemos para continuar a disputar ralis”.
Agora a Paulo Neto Sport e a RF Competições preparam-se para disputar a quinta prova do Nacional de Ralis, o Rali Vidreiro, que estará na estrada no início de junho, naquele que é o regresso definitivo desta competição aos pisos de asfalto.
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