27 de abril de 2013

Kopecky vence SATA Rally Açores

Jan Kopecky venceu a 48º edição do SATA Rally Açores prova pontuavel para o ERC e a Taça de Ouro. Kopecky ficou lider do rali após o capotanço de Robert Kubica que era o lider da prova, na segunda posição ficou Craig Breen que resistiu aos ataques de Ricardo Moura que ficou na terceira posição. Ricardo Moura estreava no SATA um carro diferente do seu habitual, um Skoda Fabia S2000 bem mais competitivo que o Evo IX, que já lhe permitia lutar pela vitória á geral.
Bruno Magalhães foi o segundo melhor Português, ficando na 4º posição da geral, o terceiro melhor português foi Luis Miguel Rego, seguido por Miguel J. Barbosa e Luis Mota.
Bernardo Sousa e Hugo Magalhães estavam a fazer uma excelente prova aos comandos do Fiesta RRC mas devido a uma saida de estrada viram-se obrigados a desistir, o mesmo se passou com Diogo Gago e Jorge Carvalho na ultima especial do dia.

Classificação Geral:

BERNARDO SOUSA BRILHOU APESAR DA DESISTÊNCIA NOS AÇORES

Depois do excelente ritmo demonstrado na estreia do Ford Fiesta RRC, Bernardo Sousa e Hugo Magalhães enfrentavam a primeira especial do dia, quando o carro escorregou um pouco mais, no meio do muito nevoeiro que se abateu sobre a classificativa do Planalto dos Graminhais, sendo que as tentativas de recolocar o carro no percurso não tiveram sucesso pois ficou preso na muita lama e musgo no local.

A dupla de pilotos Portugueses ocupava a quinta posição da geral, e eram segundos entre os concorrentes do Nacional de Ralis.

No final o piloto afirmou que “estava muito nevoeiro e quando entrei na curva, alarguei a trajectória pois pareceu-me que teria atingido o ponto de referência, mas como o carro ficou logo preso, não foi possível continuar, mesmo sem quaisquer danos aparentes. Foi pena pois com todo o apoio e carinho que recebemos desde o público e até de outras equipas, gostaria de lhes ter dado outro prémio final. Enfrentamos um rali exigente, com um carro novo, no qual fizemos desde logo um bom trabalho de adaptação, e eu e o Hugo Magalhães estamos cada vez mais em sintonia.”

O piloto aborda já de forma positiva restante campeonato, pois conforme referiu: “temos novos apoios que nos permitem pensar no futuro com bastante optimismo, e como tal, vamos continuar a trabalhar e lutar pelo título no CPR. Agradeço ao muito público presente e a todos os que nos apoiam, e contem connosco no próximo rali na luta pelos primeiros lugares como sempre fazemos.”

O Campeonato de Portugal de Ralis regressará a 17 e 18 de Maio, com o Rali Cidade de Guimarães / Targa Clube.

26 de abril de 2013

BERNARDO SOUSA MANTÉM TUDO EM ABERTO NO RALI DOS AÇORES

Bernardo Sousa e Hugo Magalhães já terminaram a etapa de hoje do SATA Rallye dos Açores, mantendo a quinta posição da geral absoluta, mesmo apesar dos problemas com que se debateram no início do dia de hoje.

Nas duas primeiras especiais do dia, a dupla de pilotos Portuguesa perdeu bastante tempo, ficando a mais de um minuto do líder da prova, mas depois de resolvidos os problemas, na classificativa seguinte rodaram já ao nível dos melhores, mesmo tendo furado a meio do percurso.

Mas seria na especial das SETE CIDADES, a maior do dia com 24 quilómetros, que Bernardo Sousa acabaria por brilhar, tendo vencido pela primeira vez nesta prova com “apenas” 22,9 segundos de vantagem sobre o mais directo adversário, tendo recuperado aqui grande parte do tempo perdido no início do dia, arriscando e tirando partido da chuva e nevoeiro que se abateram sobre a especial e que levaram muitas equipas a reduzir o ritmo.

Bernardo sousa venceu ainda à geral a classificativa seguinte, e quando a expectativa era elevada em relação à segunda passagem na especial das SETE CIDADES, onde se preparava para voltar a atacar, a organização acabou por cancelar a mesma devido ao agravamento do mau tempo.

Bernardo Sousa afirmou no final do dia que “foi um dia complicado pois misturamos momentos bons e maus. Foi complicado arrancar para a etapa com o carro a não corresponder, mas quando tudo se resolveu, foi excelente perceber que quando forçamos o andamento, ninguém nos acompanhou e conseguimos deixar a nossa marca.”

“Foi pena o cancelamento da última especial, mas dadas as condições foi uma decisão acertada. Estávamos motivados para terminar novamente o dia ao ataque, mas amanhã também é dia e teremos oportunidade de encurtar a distância para os homens da frente e vamos tentar chegar ao pódio da geral no rali.”

No Nacional de Ralis a equipa ocupa igualmente a segunda posição, tal como ontem, e são a única equipa nacional a registar vitórias à geral nesta prova, e para além de Kubica, Bernardo foi o único a conseguir vencer uma especial por mais de uma vez neste rali.

Amanhã desenrola-se a última etapa deste SATA Rally dos Açores, com mais 7 especiais de classificação com 11 quilómetros por disputar.

25 de abril de 2013

O que vai haver de novo na Montanha?

Joaquim Teixeira é desde o passado dia 2 de Fevereiro o Presidente da Associação Portuguesa de Pilotos de Automóvel de Montanha.
Desde sempre um entusiasta do desporto motorizado, recorda com saudade as primeiras corridas a que assistiu, em Vila Real. Desde aí os automóveis foram uma paixão que cresceu e não mais o abandonou.
Actualmente aposta na Montanha, onde encontra uma competição muito interessante, que proporciona boas corridas e, sobretudo, tem um óptimo ambiente, que o cativa ainda mais.
Em 2013 a associação reforça a aposta na promoção e pretende que a visibilidade do Campeonato seja a maior de sempre.

- Joaquim Teixeira, a época passada foi um momento de viragem para a montanha, como nasceu a associação e porquê?
A APPAM nasceu da vontade de um grupo de pilotos que disputam o CPM, e que resolveu marcar uma reunião no inicio de 2012 na cidade do Porto. A  adesão foi grande e a partir desse momento iniciou-se todo o processo administrativo, com a elaboração dos estatutos, a sua publicação e registo da APPAM onde tenho de ressalvar a importante colaboração do Presidente da Assembleia Geral o Fernando Diniz, que praticamente foi o obreiro dos estatutos e tudo o que foi regulamentado. Nesse momento aconteceu a eleição dos primeiros órgãos sociais, sendo a direcção presidida pelo Nuno Guimarães, sendo eu e o Francisco Marrão os vice-presidentes; o João Guimarães e o Paulo Ramalho, respectivamente tesoureiro e secretário completavam os órgão sociais. 
A Associação nasceu porque os pilotos sentiram a necessidade de se unir e entenderam que estava na hora de criar uma instituição que lhes desse força e os pudesse representar com mais peso, junto das organizações das provas e da FPAK. A rapidez de todo o processo só foi possível devido à grande união e amizade existente entre todos os pilotos do Campeonato de Portugal de Montanha (CPM).

- O balanço de 2012 foi, portanto, claramente positivo. Houve um esforço na comunicação e houve maior exposição do campeonato. Quais os principais factores para que assim fosse?
Realmente uma das primeiras medidas encontradas para dinamizar e divulgar o CPM, e neste momento achamos que foi uma boa iniciativa com custos razoáveis, foi a criação do site “ www.campeonatomontanha.pt” dedicado a este campeonato, o que nos permitiu divulgar e dar a conhecer ao público quais carros e sobretudo os homens que os conduzem. Assim passamos a poder dispor de um meio que nos permite comunicar o objectivos de piloto, os patrocinadores, as equipas, os resultados, calendários e todos os assuntos relacionados com o CPM 2012.
Tais resultados só foram possíveis devido ao excelente trabalho do nosso parceiro na criação do site de 2012 a GIGARTE.
No entanto achamos que só essa medida não nos dava o retorno e a divulgação pretendida. Assim decidimos fazer uma parceria com a SPORTV, a quem cedemos um espaços em todas os carros dos nossos associados e em contrapartida este canal de televisão garantiu a transmissão de uma reportagem com imagens de todas as provas do CPM. Na Sport TV encontramos um parceiro a quem desde já agradecemos toda a contribuição que nos deram em 2012 com essa cobertura televisiva, muito profissional e exemplar.
Em 2012 também iniciamos o contacto directo com os clubes organizadores de provas, a quem apresentamos as nossas ideias para alterar alguns aspectos que considerávamos menos correctos, mas sempre com a intenção de garantir a defesa do CPM, mas principalmente dos nossos associados, os pilotos.
Em algumas situações não foi um diálogo fácil, porque tínhamos de negociar verbas de inscrição e implementação de medidas de segurança, de conforto e condições de trabalho ao nível de assistências consagradas nos cadernos de encargos, que nem sempre eram cumpridas pelos clubes. Mas como estávamos unidos e estávamos mandatados para tomar as posições que melhor defendessem os interesses dos pilotos e das equipas, em alguns casos tivemos de ser intransigentes e impor posições nem sempre fáceis. Um dos factores que contribuiu para termos um mão peso negocial foi o facto das inscrições nas provas passaram a ser feitas pela APPAM e não pelos pilotos individualmente, o que nos deu mais força na hora das negociações com os clubes, pois estes perceberam que sem os associados da APPAM as provas de montanha não se realizavam, porque como já disse em 2012 já tínhamos 34 associados na APPAM.

- 2013 é um ano de mudanças, não é verdade? Há todo um trabalho que vem do ano passado e se concretiza nesta época, é assim?
Realmente 2013 é um ponto de viragem em todo este projecto, começamos por reunir com o senhor Pinto de Freitas, presidente da FPAK, a quem apresentamos as nossas ideias sobre o regulamento desportivo e as propostas que tínhamos para uma melhor promoção do CPM.
Essa reunião com a FPAK foi muito produtiva, porque pela primeira vez sentimos da parte da Federação total abertura e uma grande vontade de dialogar com a APPAM, para se encontrarem as melhores soluções para o CPM 2013.
Foi com agrado que no seguimento dessa reunião voltamos a reunir com o Sr. Castanheira e com o Sr. David Cabral por indicação do presidente da FPAK e conseguimos todos num diálogo salutar e honesto criar um regulamento desportivo que na nossa opinião é mais justo e competitivo para todos, e onde constam a quase totalidade das nossas propostas. Esta união de esforços entre a APPAM e a FPAK foi bem demonstrativa de que o objectivo era comum e o principal era a intenção de reformular os regulamentos de modo a tornar o CPM mais competitivo e mais atractivo para todos os que pretendam participar. 
Também este ano procuramos desenvolver algumas ideias de promoção, e caso apareça um patrocinador temos condições para desenvolver um projecto muito dinâmico e atractivo e com grande retorno para esse patrocinador principal, para os clubes organizadores, pilotos, equipas, e por inerência para todos os patrocinadores dos pilotos, em resumo para todo o CPM.
Sabíamos que não iria ser fácil e por isso tivemos o cuidado de escolher como parceiro para este projecto de promoção a empresa COMPLETA MENTE, que com a sua experiencia, credibilidade e capacidade profissional demonstrada ao longo da sua existência, é para nós uma garantia de sucesso e profissionalismo que nos garante a melhor implementação deste projecto de promoção do CPM 2013. Este projecto, posso dizer que o podemos considerar revolucionário e inovador, comparado com o que tem sido o CPM ao longo dos anos.

- O que vai acontecer de novo em 2013?
Este ano existem grandes alterações e como grande inovação temos a abertura á participação de pilotos a partir dos 16 anos, e em alguns grupos isso pode ser feiro com uma licença regional, neste regulamento cabem todo o tipo de viaturas que existam.
Outra novidade é desaparecimento do campeão à geral dos clássicos, porque passa a haver o campeão de viaturas clássicas em função do seu período, H65; H71; H75; H81; H85; H90, o que se torna mais motivante porque estão em competição viaturas idênticas e não o David contra o Golias como acontecia quando só existia o campeão à geral, que normalmente era a mais potente e os restantes eram meros concorrentes sem qualquer hipótese de lutar pelo titulo.
Passa a haver o Troféu Nacional Promoção de Montanha 1300cc, o Troféu Nacional de Baixa Cilindrada de Clássicos, e o Troféu Nacional de Clássicos (Montanha). A Categoria 4 passa a ter dois grupos, o Grupo 5 e o Grupo BM, onde cabem todas as viaturas clássicas alteradas em relação às originais.
Na Categoria 1 passa a existir pontuação na classificação do grupo que vai ajudar a nivelar a classificação da categoria entre viaturas menos e as mais potentes.
O número mínimo de participantes na Categoria 3 em todos os seus períodos, e troféus 1300cc, incluindo o de Promoção, baixou para três em cada período de cada uma e caso não existam, aplica-se a fórmula da percentagem existente. Na categoria 4 não é necessário número mínimo de participantes.
Passa existir atribuição de prémios em todas as categorias, troféus e na absoluta prémios até ao 5º classificado.
Outra novidade é a estrutura do campeonato, que mantém oito provas mas passam a contar os melhores seis resultados, o que impede um piloto que nunca ganhou uma prova mas participou em todas de ser campeão por assiduidade, e porque os outros sofreram percalços em algumas provas.
Desapareceu e bem a prova em Espanha e passa a existir novamente a Rampa Serra da Estrela.
Por fim, pela primeira vez, a FPAK aconselha aos clubes a adoptarem uma taxa máxima de inscrição de 200€, o que nos apraz registar porque tem sido um dos grandes entraves a uma maior participação e isso tem sido bem visível nas provas que integram os rali sprint. Estamos perante um grande número de potenciais participantes que só não integram o CPM devido a terem inscrições mais baixas; ora, se foram semelhantes preferem fazer parte do CPM.

- E o que é a classe de promoção?
Troféu Nacional Promoção de Montanha 1300cc é reservado exclusivamente a condutores que participem em viaturas da Categoria 1, com uma cilindrada igual ou inferior a 1300cc3. Estes pilotos podem participar com uma licença desportiva Regional. Existirá a classificação absoluta do TNPM independente de todas as outras, com prémios até ao 5º classificado. Para que as provas deste troféu sejam pontuáveis, é necessário o número mínimo de 3 concorrentes, caso isso não aconteça aplica-se o regulamentado para esse tipo de situação (pontuação em função do numero de inscritos).

- Com este regulamento e principalmente com a nova classe de promoção esperam-se certamente novos pilotos…
Nós esperamos que apareçam mais pilotos, principalmente jovens pilotos ou pilotos que nunca competiram e que agora, com custos mais baixos e com viaturas idênticas, possam animar um troféu e iniciarem-se num desporto onde poderão depois seguir outros voos com mais experiencia.
Existem muitas viaturas que podem correr neste troféu como Toyota Starlet, e Yaris, Ford Fiestas, Citroen AX, Fiat Uno e tantas outras que estão guardadas em garagens, sem qualquer uso e que poderão com um custo muito baixo proporcional aos pilotos uma experiencia fantástica e que será uma grande escola para poderem depois passar para categorias mais altas.

- Para quem acompanha este campeonato: o que vai o público poder ver em 2013?
Penso que vai ver novos carros que até agora têm estado guardados nas garagens, porque este regulamento contempla todo o tipo de viaturas; vai ver mais competitividade, mais participantes e certamente um melhor espectáculo em pista. Esperamos ainda maior animação antes e durante as provas, com muita mais abertura dos pilotos e zonas de assistência ao público, em resumo espero que possa ver um Campeonato de Montanha cada vez melhor.

Pedro Salvador na Penha de Mitsubishi

Um Mitsubishi Lancer Evo VI é o carro em que o Campeão Nacional de Montanha em título, vai alinhar na prova de abertura do Campeonato de Portugal de Montanha (CPM).

Inicialmente apenas era previsto que Pedro Salvador iniciasse a época na Rampa da Falperra, no entanto um desafio lançado pela C.A.M., fez com que os planos iniciais sofressem alterações: o objectivo desta participação é apenas contribuir com a minha presença no início de um campeonato que se espera, venha a ser muito participado, competitivo e bem promovido. Vou sem expectativas de resultados e apenas para me divertir e divertir o público presente.

Na Falperra, de 10 a 12 de Maio, vai acontecer a estreia do Wolf GB 08, com que Pedro Salvador vai alinhar nas restantes provas, com o objectivo de renovar o título. Recordamos que mais uma vez possui os apoios dos Cafés Meltino e da SEUR Transportes.

BERNARDO SOUSA COM RÁPIDA ADAPTAÇÃO AO FIESTA RRC

 
No final do primeiro dia do SATA Rallye dos Açores, Bernardo Sousa e Hugo Magalhães colocaram o Ford Fiesta RRC, carro que estrearam nesta prova, no quinto lugar da classificação geral absoluta, a 13,6 segundos atrás do actual líder, o polaco Robert Kubica.

Com o mau tempo a marcar presença na prova insular que pontua para o Europeu de Ralis da FIA, a etapa de hoje acabou por ser encurtada pela organização e integra a etapa de amanhã, mantendo-se a ordem de partida utilizada no dia de hoje.

Com poucos quilómetros realizados e com os cinco primeiros tão próximos, tudo está em aberto numa prova tão longa e exigente como é este rali dos Açores, sendo que o principal ponto a reter no dia será a rápida habituação demonstrada por Bernardo ao seu novo carro.

Segundo o piloto Madeirense “este carro é uma verdadeira evolução relativamente aos S2000, e a utilização do turbo neste motor implica fazer algumas alterações na forma de pilotar um carro que conheço bastante bem, e esse trabalho ainda não está completo e podemos andar mais rápido, mas hoje era importante entrarmos com algumas cautelas, que acabaram por ser até em demasia, pois na primeira classificativa perdemos mais do que esperava, mas felizmente, tudo está em aberto e estamos dentro dos objectivos.”

“Foram poucos quilómetros hoje mas deu para perceber que podemos lutar pelos lugares da frente no rali. A prioridade é vencer no Campeonato de Portugal, tal como aconteceu em Fafe, quero troço a troço conhecer melhor o carro, e tudo o que vier por acréscimo será bem-vindo. Contas fazem-se no final e quero pontuar nos Açores.”

“Para já estou bastante satisfeito com a nossa prestação e com o carro que esteve perfeito. Agora penso já no dia de amanhã, num rali que é conhecido por ser muito complicado e traiçoeiro, e onde será muito importante estamos concentrados a cem por cento para não sermos surpreendidos. Estamos focados nos nossos objectivos.”

O piloto apoiado pela Quinta do Lorde, MEO, Brisa Maracujá e Publinsular ocupa neste momento a segunda posição nas contas do Nacional de Ralis, a 3,1 segundos do actual campeão em título e piloto local, Ricardo Moura que joga em casa nesta prova do Europeu.

A equipa regressa amanhã para disputar 8 provas especiais de classificação, num total de 94,9 quilómetros cronometrados, sendo de realçar a dupla passagem pela mítica classificativa da Lagoa das Sete Cidades um dos ex-líbris da região mas igualmente um dos tradicionais palcos de decisão neste rali.

Luis Mota: “Tudo pronto para o arranque do Sata Rallye”


Depois da boa experiencia em 2012, o piloto do Cartaxo Luís Mota não quis faltar a mais uma edição do Sata Rallye Açores, marcando presença nesta importante prova pontuável para o novo campeonato da Europa ERC e para o CPR – Taça de Ouro.

O piloto da Competisport irá alinhar num Mitsubishi EVO VIII habitualmente utilizado por Ricardo Moura, indo inserido na equipa MotorCompetição.

O piloto navegado por André Mota está confiante, onde o seu principal objetivo é mesmo desfrutar deste rali, apesar das condições atmosféricas não estarem a ajudar nada o Rali.

No momento a equipa com o número 27 está apostos para o primeiro dia de prova, que sofreu algumas alterações devido às fracas condições atmosféricas que estão a deixar os pisos de terra em muito mau estado.

Pela frente segue-se ainda mais dois dias de prova, com o rali a terminar apenas no sábado, num total de 19 especial de classificação.

Paulo Moreira «Boa evolução no asfalto!»


Depois do duro teste no Rally de Portugal, a Mr Team prosseguiu este passado fim-de-semana em Alfena com a realização da terceira ronda do Campeonato Open de Ralis, numa prova que esteve sobe a responsabilidade do Clube Aventura do Minho.

O Rali de Alfena decorreu em pisos de asfalto, num género de traçado até favorável ao Opel Corsa OPC, com zonas muito rápidas.

A dupla, sempre com o objetivo de evoluir no asfalto, conseguiu ter uma prestação muito positiva, conseguindo registar bons cronos e perdendo apenas nas zonas mais técnicas para os melhores duas rodas motrizes.

Como nos refere Paulo Moreira “ Esta foi uma prova que preparamos muito bem o rali, conseguimos fazer um bom reconhecimento dos troços e isso permitiu entrar com bastante motivação para a prova.

Os troços eram bastante rápidos, algo bom para o Corsa, pois temos muita velocidade de ponta, mas nas zonas mais técnicas, onde precisávamos de uma rápida recuperação, esta caixa que dispomos não ajuda muito e perdíamos aí algum tempo para os primeiros”.

O piloto navegado por Marco Macedo salienta ainda que “ Acho que fizemos um bom rali, andamos num bom ritmo, o carro esteve excelente, neste traçado sei que era difícil ir mais além, mas o mais importante é que estamos confiantes e expectantes como será agora já no Rally Santo Thyrso, onde vamos estrear a nova caixa que nos vai permitir tirar muito mais rendimento ao motor”.

Paulo Moreira e Marco Macedo terminaram o Rally de Alfena na 10º posição no COR 2 RM, conseguindo subir ao pódio no novo Troféu Rally Car Maxi, sendo os terceiros.

A próxima prova será o Rallye Santo Thyrso, onde a equipa irá alinhar com uma nova caixa de velocidades, de forma a testar também já par o Rallye Cidade de Guimarães.

Manuel Pinto – “Prova não foi fácil”


Manuel Pinto iniciou a sua época de 2013 com a primeira prova do Troféu Rally Car que teve palco em mais uma edição do Rali de Alfena, prova a cargo do Clube Aventura do Minho.

Para o piloto navegado por Francisco Martins o rali foi um difícil desafio, já que alguns problemas mecânicos acabaram por dificultar bastante a prova à dupla do Peugeot 206 Gti.

Nos testes pré rali, a equipa estava motivada, pois tudo correu em pleno, com a sua equipa técnica a fazer um excelente trabalho para a prova em pisos de asfalto.

Como nos salienta o piloto “Preparamos devidamente o carro para esta prova, todos fizeram um grande esforço para ter um carro minimamente competitivo.

Infelizmente ficamos sem direção assistida e isso acabou logo por condicionar desde logo um bom resultado. Depois debatemos com alguns problemas na caixa de velocidades, onde agora vamos ter de voltar a abrir e ver bem o que se passa para de futuro não voltarmos a ter este problema. Com esta situação, centramos os nossos objetivos em terminar o rali e tentar chegar ao melhor resultado possível no Troféu que era o nosso principal objetivo”.

A dupla apoiada por Eni, A.J.J. Teixeira, Eletro Barbosa, Auto Seixidro – Chapa e Pintura, CarJaime, Decorlixa, Fiscosal e M. Pinto Sport terminou o Rali de Alfena na 2º posição do Troféu Rally Car Basic, sendo os 15º no COR 2 RM.

Kubica dominador no final do 1º dia

Num rali marcado pelas difíceis condições climatéricas, a edição deste ano do Sata Rally Açores está a revelar-se um feudo do polaco Robert Kubica. O piloto do Citroen DS3 RRC, que havia conseguido o melhor tempo na Qualifying Stage, dominou por completo o primeiro dia de prova vencendo a totalidade dos troços disputados encontrando-se na frente do rali com 9,7 segundos de vantagem para o seu mais directo adversário, o checo Jan Kopecky.

A luta pela 2ª posição tem estado bem animada muito graças a um inspirado Ricardo Moura, que na estreia com o Skoda Fabia S2000, aguentou grande parte do dia nessa posição apenas caíndo para o 3º posto na Super Especial Grupo Marques, por troca com Kopecky.
Também muito positiva está a ser a estreia de Bernardo Sousa no Fiesta RRC. O piloto madeirense encontra-se no 5º lugar mas a diferença para o 4º classificado, o irlandês Craig Breen, cifra-se nuns escassos 1,9 segundos.


Mais atrás seguem 2 Peugeot. Jérémi Ancien é 6º classificado tendo logo atrás Bruno Magalhães cujo atraso é de uma curtíssima margem de 0,6 segundos, deixando antever uma acesa luta com o piloto francês.

Stephane Lefebvre, 18º da geral, lidera entre os 2 rodas motrizes.
O Sata Rally Açores continua amanhã com a disputa da 2ª etapa podendo os tempos online ser acompanhados em http://amaweb.com.pt/satarallye/.

Rampa da Penha 2013: Lista de inscritos provisória

É já no proximo fim-de-semana que se inicia o Campeonato de Portugal de Montanha e a primeira prova marca presença em Guimarães. A Demoporto já divulgou a lista de inscritos mas ainda não será a definitiva.   Lista de inscritos

Bompiso aposta no Campeonato Nacional de Montanha


O Campeonato de Portugal de Montanha tem arranque marcado para Guimarães no próximo fim-de-semana.

A Rampa da Penha, prova com organização do Clube de Desportos Motorizados do Porto (DEMOPORTO) marca o arranque da temporada de Montanha 2013.

Com mais de três dezenas de inscritos no Campeonato de Portugal de Montanha (CPM) a presente edição afigura-se como uma das mais concorridas de sempre.

Nas palavras de Joaquim Teixeira, Presidente da Associação Portuguesa de Pilotos de Automóvel de Montanha (APPAM): Pelo que podemos avaliar até este momento, com os novos pilotos e novos projectos que vão arrancar nesta prova, acho que podemos ter garantias de que vamos assistir a uma das melhores Penhas de sempre.

O Presidente da APPAM, faz ainda um apelo: aproveito para me dirigir ao público e fazer o apelo para que no Domingo nos vão apoiar à Rampa, pois tudo faremos para que assistam a um grande espectáculo – a promessa fica feita.

A prova decorre inteiramente no domingo, dia 28 de Abril, com arranque marcado para as 10.00 horas, com a primeira sessão de treinos oficiais. As subidas de provas estão marcadas para as 11.00 horas.

O Campeonato arranca com promessas de bom espectáculo e um novo alento. Bompiso – Comércio de Pneus S.A., uma marca já com créditos dados em termos de automobilismo desportivo, reforça a sua presença e aposta na montanha.

O CPM 2013, apresenta-se com visibilidade reforçada, tendo captado a atenção de novos meios de comunicação social.

Pedro Silva no pódio do Troféu Rallycar Basic


Pedro Silva começou de forma muito positiva a primeira prova do Troféu Rallycar que teve palco no passado sábado, em mais uma edição do Rali de Alfena, prova do Clube Aventura do Minho.

Na prova em pisos de asfalto, o piloto do Citroën Saxo fez o arranque a sério da sua época desportiva, contando agora com a navegação do jovem João Aguiar.

Como nos salientou o piloto “a prova começou por correr bem, mas com andamento sempre seguro até porque não tivemos oportunidade de testar antes da prova e não conhecíamos o comportamento dos pneus Hankook, que se revelaram muito bons. Fomos ganhando confiança e a meio da primeira secção estávamos na luta pela 2ª posição do troféu Rallycar Basic

Para as segundas passagens a dupla partiu motivada, mas o azar bateu-lhes à porta e onde só com muito esforço por parte de vimaranense lograram ascender ao pódio final.

“Infelizmente ficamos sem direcção assistida e o nosso ritmo acabou por ter de baixar. Incompreensivelmente, a meio do último troço, a direcção assistida voltou a funcionar e já conseguimos rodar em ritmo normal. Vamos agora ver o que se passou e tratar de voltar a por o carro a 100%, para depois testarmos e afinarmos o carro ao nosso gosto em função dos novos pneus.

Contamos estar mais fortes na próxima prova, o Rali de Guimarães, até porque ainda ficou alguma margem para melhorarmos. O João esteve muito bem e acredito que na próxima prova o nosso entrosamento vai ser ainda melhor”, concluiu o vimaranense

Após as oito especiais de classificação Pedro Silva e João Aguiar terminaram na 27ª posição da geral, 20º entre os concorrentes do COR 2 RM, destacando-se o 3º lugar final no Troféu Rally Car Basic.

24 de abril de 2013

B&C Racing estreia-se Rali do Oeste


A dupla da B&C Racing, Paulo Brás e Nuno Carvalhosa, irão estar presentes no Rali do Oeste com o Peugeot 306 S16.

“Finalizada a preparação é agora tempo de começar a tirar partido do enorme esforço para termos ao nosso dispor de uma viatura competitiva na classe em que se insere”.

Pela impossibilidade de testar antes do Rali do Oeste a equipa tem que encarar este rali como o primeiro teste real ao 306.

“Por se tratar do regresso de um troço mítico do antigo rali de Portugal, pela zona em que está inserido e pelo esforço da organização na preparação da prova gostávamos de nos poder apresentar com outros objetivos neste rali mas dadas as circunstâncias só nos resta dar o nosso melhor e tentar evoluir com o passar dos Kms.

Ao nosso preparador e parceiro, Antunes Motorsport queremos aqui deixar o nosso agradecimento pelo esforço para nos entregar o carro pronto para este rali. À Táxis Vianense, aos nossos familiares e amigos um muito obrigado pelo apoio. Não podemos deixar de agradecer também todas as mensagens de apoio recebidas ao longo da preparação deste rali.

Diogo Gago estreia-se no Sata Rallye Açores


Diogo Gago faz esta semana a sua estreia no Sata Rallye Açores e consequentemente no Campeonato Europeu de Ralis, nesta que é mais uma prova importante em termos de experiência para o jovem piloto algarvio.

Depois do Rally de Portugal, a dupla estará agora á partida do Sata Rallye Açores, prova do calendário do Campeonato de Portugal de Ralis, mas também do Europeu da especialidade.

No lançamento da prova, Diogo Gago começou por dizer que “este início de época não tem sido fácil, mas queremos passar por cima dessa situação. É importante terminar a prova e continuar a ganhar experiência, que também nos trará ainda mais motivação para a nossa evolução em provas internacionais”.

O jovem piloto que conta com os apoios de Berci, Axa Seguros, QF-lda, Pirelli, Britefil, Pedro Pinto Automóveis, Ray Just Energy Drink e Chaveca & Janeira dizia-nos que apesar de estar a “ser uma época muito exigente, estamos optimistas na obtenção de um bom resultado no Sata Rallye Açores”.

Se Diogo Gago é um estreante nesta prova, o mesmo não se pode dizer de Jorge Carvalho, o seu navegador, que conta já com inúmeras participações nos Açores.

Falando sobre a prova, Jorge Carvalho comentou que “este rali não é fácil, pois tem uma mistura de troços sinuosos e troços muito rápidos, mas o Diogo adapta-se bem a todo o tipo de especiais. A maior dificuldade tem sido tirar notas nos troços em que o nevoeiro não permite ver bem as curvas e com estas condições temos que fazer uma gestão e não correr riscos”.

O Sata Rallye Açores é composto por três dias de competição, contando com um total de 240 quilómetros ao cronómetro, divididos por dezanove provas especiais de classificação.