O jovem Ivo Nogueira, actual campeão do CPR 2L/2RM, adquiriu uma nova viatura para a época de 2013 - um Subaru Impreza STI que pertenceu em tempos a Ojeda, piloto de nacionalidade Espanhola.
12 de janeiro de 2013
Horários - Rali Monte-Carlo 2013
Foto: Nicolas Delpierre
Estão abertas as inscrições para o Rali Montelongo
Regulamento
Ficha de Inscrição
4º CAM Rali Festival com mais uma lista recheada
Lista de Inscritos provisóra - Rali da Suécia
11 de janeiro de 2013
O "novo" Rali Serras de Fafe
O Rali Serras de Fafe, organizado pelo Demoporto, que comemora as "Bodas de Prata" (tendo tido diversos nomes ao longo da sua história), inicia uma nova fase dos ralis em Portugal.
A prova terá um dia de duração, sendo disputados nove especiais de classificação, divididas por 3 secções, cada uma com 3 troços.
A prova terá o primeiro troço pelas 10h15m para o CPR (que disputa os nove troços e cerca de 120 Kms de especiais), pelas 13h15m arrancar o Open para realizar as úlitmas cinco especiais (fazendo cerca de 60 Kms de troços) e, por último, às 16h15m parte o Regional para os três derradeiros troços.
A Power Stage será o derradeira troço, que se disputará pelas 18 horas (na entrada da noite), terminando o rali para o primeiro concorrente pelas 19 horas, sendo feito então o pódio do CPR, Open e Regional.
Os troços escolhidos são variantes de especiais já conhecidas de todos os adeptos de ralis. Montim / Ruivães, Luilhas e Lameirinha /S.Pedro (com dois deles a terminarem no confurco) são os escolhidos.
Rali Targa com nova localização
Como já é do conhecimento público, o Targa não irá realizar em 2013 os seus ralis em Vieira do Minho (CPR) e na Freita (Open).
Segundo apurámos, o Targa fez uma proposta à CM de Viana do Castelo para aí realizar a sua prova do CPR, Open e Regional, que se disputará em Maio, embora ainda não exista decisão tomada.
Fonte: Ralisonline
Matthew Wilson no WRC2 de Ford Fiesta R5
Fonte: Autosport
Mikko Hirvonen capotou nos testes.
10 de janeiro de 2013
Alvaro Parente colega de equipa de Loeb
Álvaro Parente é já unanimemente considerado como um dos melhores pilotos do Mundo de GT e depois da sua ligação oficial à Mclaren, nada melhor nesta fase da sua carreira do que merecer a confiança do pluri-Campeão Mundial de Ralis para seu companheiro de equipa, que naquela que será a sua temporada mais dedicada aos GT, apostou no português para partilhar consigo os comandos do Mclaren da sua equipa.
“Vou preparar-me para correr no WTCC com a Citroen e isso passa por correr em circuitos em 2013. Eu gosto das corridas de sprint e gosto dos GT, que são viaturas bem agradáveis de guiar”, começou por dizer o recordista de vitórias no Mundial de Ralis.
Neste que será um ano em que levará as competições em pista bem a sério, Loeb admite que não sabe “os truques das pistas e preciso de um especialista para me ajudar a progredir. Partilhar o volante com um dos melhores pilotos de GT é a solução ideal”, finalizou Sebastien Loeb, elogiando assim as capacidades de Álvaro Parente.
Já o português diz que está “muito honrado. São dois grandes nomes a quem se juntam, a Sebastien Loeb Racing e a Mclaren. É algo que me dá confiança para uma boa temporada. Todos conhecem o talento do Sebastien e ele já mostrou que se adapta rapidamente a novas situações. Ser seu colega de equipa é incrível. Estou ansioso por correr com a Sebastien Loeb Racing”, contou.
Fonte: Supermotores.net
Bruno Magalhães pode regressar.
DS3 WRC já tem a nova decoração.
Fonte: Autosport
Henning Solberg regressa na Suécia.
Petter Solberg no Rali Finnskogvalsen
O Campeão do Mundo WRC 2003 vai ter a seu lado a sua esposa Pernilla: "Esta é uma boa forma de não sentir tanto a falta de participar no Rali de Monte Carlo. Este é um pequeno rali, mas vai ser muito divertido.”
Fonte: Autosport
Kościuszko de MINI com a Motorsport Italia.
Está confirmado, o polaco Michał Kościuszko vai disputar as 13 provas do WRC 2013 no MINI JCW WRC da Motorsport Itália, num percurso em tudo igual ao que Armindo Araújo realizou, ao passar do Mitsubishi Lancer de Grupo N para o MINI WRC. O piloto polaco já correu de MINI no Rali da Polónia de 2011, mas daí para cá não voltou a sentar-se num WRC, e vai na próxima semana disputar uma das provas mais difíceis do calendário.
Fonte:Autosport
9 de janeiro de 2013
Leiria chegou ao Lago Rosa.
PRF RACING TEAM OBTEVE O 3º LUGAR NA ÚLTIMA ETAPA
O prazer de pisar as areias do Lago Rosa em Dakar foi uma sensação única para a equipa de Leiria. Paulo Rui Ferreira e Jorge Monteiro viveram uma experiência inesquecível ao longo de onze dias de competição, partilhando excelentes resultados, mas vivendo também situações difíceis, próprias de uma competição deste tipo.
Hoje fez-se a festa junto ao Lago Rosa e Paulo Rui Ferreira e Jorge Monteiro levaram a Nissan Navara Off Road ao 3º lugar nos últimos 24 km que mereceram a atenção do cronómetro. A equipa de Leiria ficou a 22 segundos de Schelesser e a nove segundos de Cauwenberge, as três formações que ocuparam o último pódio da edição de 2013 do Sonangol África Eco Race.
Com excepção de duas etapas consecutivas na Mauritânia, os resultados da equipa portuguesa até se podem considerar bastante positivos. Por isso o PRF Racing Team faz um balanço positivo desta participação.
“O troço do Lago Rosa é uma clássica. Foi com um prazer especial que disputámos os quilómetros desta classificativa, que embora curta, nos proporcionou muito divertimento. Acho que conseguimos fechar com chave de ouro. A nossa missão foi cumprida e o propósito de chegar a Dakar totalmente atingido.
A Nissan esteve sempre ao mais alto nível, apesar de ter sofrido tantos maus tratos ao longo de diversos dias de competição. A MRacing está de parabéns pelo trabalho que desenvolveu. Regressamos a Leiria, levando nas malas muita experiência e uma grande alegria por termos conseguido aprender muito, mas também porque alcançámos inteiramente os nossos objectivos. Foi um balanço positivo!”, referiu Paulo Rui Ferreira.
O PRF Racing Team chega ao aeroporto de Lisboa pelas 06h00 da próxima sexta-feira, depois de ter conseguido alcançar dois terceiros lugares à geral em duas das etapas do Sonangol África Eco Race, terminando a competição no 13º lugar entre os automóveis e em 17º lugar da classificação geral conjunta.
Rampa da Falperra 2013 vai mesmo realizar-se.
Peugeot Portugal apadrinha projecto privado.
O
desporto automóvel nacional tem beneficiado bastante, ao longo dos
anos, com a realização de troféus monomarca. São inúmeros os nomes
importantes que foram descobertos em iniciativas semelhantes, excelentes
“viveiros” de talentos do volante. Com frequência, também pilotos mais
experientes vêem nestes troféus uma boa solução para continuar activos,
gerando uma interessante mistura competitiva de gerações.
É
dentro deste princípio que surgirá, em 2013, o Troféu Peugeot 208 R2,
projecto que está a ser desenvolvido pela Exporacing, empresa sedeada em
Famalicão e liderada por José Costa, que conta já com importante
experiência neste género de iniciativas .
O 208 R2
Verdadeiro
carro de competição, o 208 R2 tem sido alvo de um cuidadoso
desenvolvimento por parte da Peugeot Sport. Este trabalho englobou
diversas sessões de testes e participações na Volta à Córsega (Córsega),
no Rallye Ulster (Irlanda), no Polsky Rallye (Polónia), no Rallye
Sanremo (Itália), no Rallye du Condroz (Bélgica) e no Rallye du Var
(França). Estas participações permitiram igualmente demonstrar o
potencial do veículo em mercados-chave em termos de competição Cliente,
ou seja, projectos de equipas privadas.
Actualmente,
o 208 R2 oferece um excelente nível de fiabilidade e de performance. A
primeira participação oficial pós-homologação – no Rallye Sanremo,
Itália – foi saldada por uma vitória na Categoria R2, numa prova
totalmente dominada pelo piloto Peugeot Sport, Bryan Bouffer.
Fonte: PressXLNews - http://www.pressxlnews.com
Ketomaa, Nikara e Tidemand na Suécia.
Fonte: Autosport
8 de janeiro de 2013
Globalfisco Yaris Cup 2013.
Depois de duas épocas a cargo da empresa Ecobasalto Lda., o troféu destinado aos Toyota Yaris tem um novo promotor para a temporada que se avizinha.
Trata-se da empresa Globalfisco que junta-se agora à competição das viaturas japonesas, tendo a mesma a designação de "Globalfisco Yaris Cup 2013". Resta apenas aguardar por mais pormenores relativos a este troféu que serão divulgados em breve pela comissão organizadora.
Fonte: MaisRalis.com -Emanuel Correia
DMACK no WRC e ERC.
Assim, Martin Prokop, que vai participar em pelo menos 10 provas do Mundial irá equipar o Fiesta WRC compneus DMACK. Também no Mundial, confirma-se que Michal Kosciuszko irá utilizar pneus DMACK no MINI JCW WRC da Motorsport Itália, faltando ainda confirmar se o piloto polaco fará outras provas além de Monte Carlo.
Ainda no Mundial, Jari Ketomaa irá participar no Rali da Suécia com um Fiesta WRC equipado com os pneus britânicos/chineses, sendo que o finlandês irá estar também presente na próxima prova do ERC, o Rali Liepāja-Ventspils, com um Fiesta RRC, também com DMACK. Também com os pneumáticos da mesma marca, irão estar os Mitsubishi Lancer da Ralliart Italia Cup, que irá correr-se integrada na WRC-2.
Fonte: Motores Magazine - José Bandeira
Suécia conta com 20 WRC's.
Citroen DS3 WRC
Sébastien Loeb
Mikko Hirvonen
Dani Sordo
Khalid Al Qassimi
Ford Fiesta RS WRC
Mads Ostberg
Evgeny Novikov
Thierry Neuville
Nasser Al-Attiyah
Juho Hanninen
Martin Prokop
Jari Ketomaa
Pontus Tidemand
Volkswagen Polo WRC
Jari-Matti Latvala
Sebastien Ogier
Mini John Cooper Works
Jarkko Nikara
Michal Kosciuszko
Esta lista não é oficial posi a oficial só sairá quando a FIA a aprovar.
Fonte: Rallymania
Sofia Mouta ao volante no 4º CAM Rali Festival
Segundo a Piloto/Navegadora adiantou em uma Nota no Facebook:
"É já nos próximos dias 12 e 13 de Janeiro que se realiza a 4ª edição do CAM Rally Festival.
Sofia Mouta, que participou nas três últimas edições como navegadora, encara um novo desafio ao alinhar aos comandos do BMW 320i com que a equipa dos comissários venceu às 6 horas de Clássicos em Dezembro passado. Sem alguma pressão, a piloto, encara esta prova como uma preparação para a nova época que se avizinha.
“Ainda estou a reunir apoios para esta nova época que agora começa, mas não poderia deixar de estar presente nesta prova. O público costuma aparecer em força e o traçado é ótimo para testar o carro e rodar um pouco mais. Espero divertir-me bastante nesta prova.”
Sofia Mouta aproveita esta prova para agradecer a todos os seus patrocinadores que a acompanharam na época passada em especial a todo o grupo José Pimenta Marques, O’Color, A.Pedro & Braga, BToldos, Filfogo, P2M, ExactoCrono, Clube Automóvel do Minho, Filfogo e Revista Sim.
"É já nos próximos dias 12 e 13 de Janeiro que se realiza a 4ª edição do CAM Rally Festival.
Sofia Mouta, que participou nas três últimas edições como navegadora, encara um novo desafio ao alinhar aos comandos do BMW 320i com que a equipa dos comissários venceu às 6 horas de Clássicos em Dezembro passado. Sem alguma pressão, a piloto, encara esta prova como uma preparação para a nova época que se avizinha.
FOTO GTI
“Ainda estou a reunir apoios para esta nova época que agora começa, mas não poderia deixar de estar presente nesta prova. O público costuma aparecer em força e o traçado é ótimo para testar o carro e rodar um pouco mais. Espero divertir-me bastante nesta prova.”
Sofia Mouta aproveita esta prova para agradecer a todos os seus patrocinadores que a acompanharam na época passada em especial a todo o grupo José Pimenta Marques, O’Color, A.Pedro & Braga, BToldos, Filfogo, P2M, ExactoCrono, Clube Automóvel do Minho, Filfogo e Revista Sim.
7 de janeiro de 2013
Entrevista a Pedro Fins.
1-Que balanço fazes da época 2012?
O balanço é positivo. Este foi um ano de regresso aos Ralis após 4 anos de paragem. Foi acima de tudo um ano de reapreendizagem.
Conseguimos dois segundos lugares, e um terceiro, e terminamos o Troféu no 3 lugar. Penso que ao longo do ano fomos sempre a terceira equipa mais forte, fomos também a única equipa que conseguiu vencer troços, tanto ao Gil Antunes, como ao Diogo Gago, portanto acho que esta era a posição em que merecíamos terminar.
2-Qual o momento alto e o momento baixo da época?
Os momentos mais marcantes deste regresso foram vários. Em Barcelos estávamos a discutir a vitória, e acabamos por terminar em quinto lugar, devido à neutralização de um troço em que nos atribuíram um tempo um minuto pior do que os nossos mais diretos adversários.
Em Monção, tínhamos um segundo lugar praticamente seguro e acabamos por furar, terminando em sétimo. Já no Rali Vidreiro tivemos uma saída de estrada. Foi o único Rali em que nao conseguimos terminar. Se estas três provas nos têm corrido melhor, penso que poderíamos ter pressionado mais um bocadinho os dois primeiros.
3-Como vez a situação actual do Campeonato.
Na minha opinião, deveria reduzir-se o numero de provas, controlar de uma vez por todas os reconhecimentos, e limitar o numero pneus por prova.
Dez provas num Campeonato como o OPEN acho um exagero.
4-Sem olhar a orçamentos, que competicão automovel (nacional ou internacional) gostarias de disputar na tua carreira e ao volante de que carro?
Em relação à competição que gostaria de disputar, isto sem olhar a orçamentos claro, seria o CPR, com um bom grupo N.
Pode ser que um dia seja possível.
Desde já o nosso muito obrigado ao Pedro Fins pela disponiblidade, e pela boa vontade de nos responder.
PRF RACING TEAM REGRESSOU À CORRIDA
Paulo Rui Ferreira e Jorge Monteiro apostados em chegar ao Lago Rosa
Não é fácil descrever ao pormenor os últimos dias vividos pela equipa de Leiria, tantas as dificuldades sentidas na difícil zona de Akjoujt, em pleno deserto da Mauritânia. Os problemas já relatados que obrigaram a equipa a perder mais de cinco horas, foram agravados por mais 12 horas de penalização sofridas ontem, por não terem conseguido terminar a etapa. Uma situação que, segundo o piloto, poderia ter sido evitada.
“Até começámos a rolar bem durante os primeiros cinquenta quilómetros, altura em que encontrámos todos os concorrentes parados. Para tentar não perder tempo, o director de prova opinou que, controlando a montanha se poderia reencontrar a pista mais à frente. Quem esperou, e atravessou o Erg na diagonal conseguiu retomar a corrida sem problemas, quem aceitou a recomendação do director de prova, não conseguiu terminar a etapa, acabando por coleccionar problemas ao longo do tal percurso alternativo”, explicou Paulo Rui Ferreira em relação aos acontecimentos do dia de ontem, acrescentando com um pouco mais de ânimo:
“Hoje, regressados à competição, a Nissan Navara ainda viria a atascar por três vezes no princípio da especial, a zona pior do percurso, mas acabámos depois por encontrar o ritmo e rolar bem até final. Agora só queremos chegar a Dakar”, desabafou o piloto.
Naquela que era considerada a etapa mais difícil da prova, o PRF Racing Team obteve o 7º lugar entre os automóveis e o 12º lugar da classificação conjunta. Na geral, já contabilizando as 12 horas de penalização sofridas e o forte atraso da penúltima etapa, Paulo Rui Ferreira e Jorge Monteiro estão no 9º lugar entre os automóveis.
Amanhã a prova entra no Senegal. Entre Tenadi e Koba não se esperam grandes dificuldades de percurso, nesta que é a última etapa onde o cronómetro pode pesar de forma mais rígida, porque para o último dia a festa será feita em Dakar, bem junto ao Lago Rosa, com insignificantes segundos de diferença. O PRF Racing Team espera poder concretizar o sonho de lá chegar, embora a equipa de Leiria pudesse estar muitos furos acima na classificação final.
História do Rally de Portugal.
O Rali de Portugal é a maior prova de desporto motorizado que se realiza em Portugal anualmente. A primeira edição foi disputada em 1967 e desde aí contou para diversos campeonatos internacionais, tais como, o Campeonato Europeu, Intercontinental Rally Challenge, e o Campeonato do Mundo de Ralis no qual ainda está integrado. A organização da prova está a cargo do Automóvel Clube de Portugal.
O Rali Internacional TAP, assim se designou a primeira edição
internacional da prova, foi a continuação de uma prova criada no início
da década de 60 pelo Grupo Cultural e Desportivo da TAP, quando a
Transportadora Aérea Portuguesa decide criar uma prova de estrada para
os seus funcionários. Em 1965 entra para a organização da prova aquele
que seria o rosto da prova até 1997, Alfredo César Torres. Um ano
depois, em 1966, o Eng. Vaz Guedes presidente da TAP à data, anuncia a
criação de uma prova internacional aberta a todos. Assim nasce em 1967 o
Rali Internacional TAP.
Com a entrada para o Campeonato do Mundo, e após oito edições, em 1975 o Automóvel Clube de Portugal substitui-se ao Grupo Cultural e Desportivo da TAP na organização da prova. Após sucessivos adiamentos a prova realizou-se em Julho já com um novo patrocinador, o Instituto do Vinho do Porto.
A meio da década de 70 a prova começava a vítima do seu próprio sucesso, o elevado número de espectadores que assistiam ao rali em determinados pontos, um deles Sintra, levava a comportamentos menos próprios. Mesmo assim isto não impediu o rali de receber por cinco edições consecutivas, de 1976 a 1980, e ainda em 1982, o título de Melhor Rali do Mundo atribuído pela BPICA (Bureau Permanent International des Constructeurs d´Automobiles).
Devido aos problemas com os espectadores a ronda de Sintra, que até 1981 era realizada na noite da última etapa, passa a partir de 1982 a ser na manhã/tarde da primeira etapa. Por consequência e pela proximidade de Lisboa a afluência de espectadores era tal que causa muitos problemas à organização e às equipas participantes. Em 1985 aconteceu uma das reviravoltas mais surpreendentes na história do rali, na quarta e última etapa durante a primeira passagem pelos 56,5 km do troço de Arganil, Walter Rohrl tem um problema na caixa de velocidades e entrega o primeiro lugar quando já nada o fazia prever ao piloto finlandês Timo Salonen, que o manteve até final.
Um ano depois, no ano de ouro dos Grupo B, a prova tinha uma lista de inscritos de luxo o que chamou mais público à Serra de Sintra para a primeira etapa da prova. Infelizmente o elevado número de espectadores levou a que o acidente do piloto português Joaquim Santos na Lagoa Azul tivesse consequências trágicas com a morte de diversos espectadores e um número elevadíssimo de feridos. Isso levou ao cancelamento de toda a ronda de Sintra e ao abandono dos pilotos de fábrica da prova. Este episódio e ainda a trágica morte do piloto Henri Toivonen, levou a FISA a banir os Grupo B no fim de 1986. A ronda de Sintra nunca mais foi realizada pelo Rali de Portugal.
Um ano após a tragédia na Lagoa Azul, a prova vê-se amputada dos populares troços junto a Lisboa, o que conjuntamente com a introdução dos Grupo A tirou muito espectadores da prova. Infelizmente não evitou a morte de mais um espectador no troço do Marão devido a um acidente que teve como protagonista um piloto português.
O rali entretanto tinha-se tornado num feudo da Lancia com diversas vitórias entre 1987 e 1992, e que só foi interrompida pela vitória do piloto espanhol Carlos Sainz e o seu Toyota em 1991. Em 1994 o patrocinador original do rali regressa, e até 2001 a prova passou a designar-se TAP/Rali de Portugal. No ano de 1995, e devido aos novos regulamentos internacionais, o rali sofre nova mudança na estrutura. A etapa inicial em alcatrão deixa de existir, o rali vê-se encurtado para apenas três dias e a partida passa para a Figueira da Foz. Curiosamente foi sob este modelo que o rali teve as suas edições mais disputadas, entre 1995 e 2001 por cinco vezes o primeiro e o segundo classificado ficaram separados por menos de 12 segundos.
Depois de três edições a partir da Figueira da Foz, em 1998 o quartel-general da prova muda-se para a Exponor em Matosinhos e decorre pela primeira vez sem o seu mentor, Alfredo César Torres, que havia falecido em Londres meses antes. Um ano depois, e pela primeira vez na sua história, o rali tem como partida e chegada das etapas a mesma localidade, neste caso Matosinhos. Na sua última edição a contar para o Campeonato do Mundo, os organizadores ainda tiveram tempo de receber mais um prémio, o de “The Most Improved Rallye of the Year” em 2000. Infelizmente isso não chegou, e no final de 2001 o TAP/Rali de Portugal foi substituído no calendário do Campeonato do Mundo de Ralis pelo Rali da Alemanha, depois de uma das suas edições mais difíceis devido ao temporal que se abateu sobre a prova, principalmente nas duas primeiras etapas.
Em 2002 começava a “travessia no deserto”. Inicialmente programado para o Algarve, o rali mudou-se para Trás-os-Montes e para Macedo de Cavaleiros, onde foram montados ralis à dimensão do Campeonato Nacional e que tiveram como principais protagonistas pilotos portugueses, nomeadamente Armindo Araújo que venceu duas das três edições da prova que decorreram em Trás-os-Montes.
Com a eleição de novas corpos sociais no Automóvel Clube de Portugal e cumprindo uma das suas promessas eleitorais, o novo presidente do Automóvel Clube de Portugal Carlos Barbosa e a sua equipa montam uma prova candidata em 2005 e 2006 ao Campeonato do Mundo de Ralis. Como reconhecimento do excelente trabalho desenvolvido, seis anos depois, a prova volta ao principal campeonato de ralis do mundo. Por fim, e depois de um interregno em 2008 para acolher o Intercontinental Rally Challenge, a prova parece ter a manutenção no “World Rally Championship” assegurada para os próximos anos.
Em 2012 o Automóvel Clube de Portugal junto com a Camara Municipal de Fafe, levaram até aos adeptos Nortenhos um dos maiores eventos nacionais, o Fafe World Ralisprint, que levou até Fafe milhares de adeptos portugueses e de outras nacionalidades.
Em 2012 fica tambem marcado pela saida de estrada de Sebastian Loeb, ele que era um dos candidatos á vitória. Ficando o seu colega de equipa Mikko Hirvonnen na liderança do rali logo após os dois Ford's Oficiais tambem sairem de estrada no segundo dia de prova.
O vencedor da edição 2012, foi inesperado, pois devido a irregularidades no carro de Hirvonen levando a sua desclassificação, Mads Ostberg vence a edição de 2012.
Nuno Pombo com novo projecto.
O piloto irá continuar a recorrer aos serviços da Integra Support, de Nuno Pires, tendo a equipa adquirido um Renault Clio R3 (com a máxima evolução).
Desta forma Nuno Pombo e Gulherme Pereira, irão disputar o CPR2 com este Renault Clio, nomeadamente a fase de asfalto, estando por decidir com que carro disputarão o Rali Serras de Fafe (que é em terra).
O piloto já esteve em Vieira do Minho a testar o seu "novo" carro, que num fundo foram apenas os primeiros quilómetros de habituação ao carro que deixaram o piloto muito entusiasmado. "Nem vou fazer comparações com qualquer outro carro. Gostei muito de conduzir este Clio, mas existe muito trabalhar a fazer, já que nem sequer mexemos nos acertos", disse o piloto.
Depois de Joaquim Bernardes ter manifestado a intenção de disputar o CPR2 com um Clio R3, este será assim o segundo carro desta marca a integrar o campeonato de duas rodas motrizes.
Patra breve a equipa fará um comunicado com mais informações e detalhes da presença de Nuno Pombo no CPR2.
Fonte: Ralisonline
6 de janeiro de 2013
Salvador Gonzaga faz balanço positivo da época.
"O balanço é bastante positivo, pois evoluímos muito durante a época 2012. O nosso lugar em condições normais seria o terceiro no Desafio Modelstand mas dois azares seguidos na terra deitaram a perder esse mesmo lugar e ficamos em quartos", começa por dizer Salvador Gonzaga, acrescentando que "o momento alto da temporada foi sem duvida o primeiro pódio (Rali Vidreiro, n.d.r.) pois a primeira vez que se vai ao pódio existe sempre um sabor especial. Os momentos negativos foram as duas desistência o que nos dariam mais um terceiro e 2º lugar".
Integrado na equipa Matos Competições, também já para 2013, os planos para esta época passam sempre pelo Open e pela repetição do Modelsatnd, mas diz o piloto que "ainda é cedo pois estou a espera de umas respostas de patrocinadores".
Fonte: Ralisonline
6ºCampeonato Inter-Municipios Norte 2013 - Calendário
2º - Rali Montelongo - 27 Janeiro - Montim
3º - Rali Coração do Ouro*
4º - Rali GAS*
5º - Rali Sprint de Abadim/Cabeceiras de Basto*
6º - Rali Sprint de Famalicão*
7º - Rali Cidade de Fafe*
8º - Rali Sprint de Serafão*
*Brevemente datas
Pita em 6 provas do Europeu de Ralis.
Segundo o piloto de Viana do Castelo, que deverá ter o carro em fevereiro (assim que chegar o motor, pois o resto virá antes), o seu projeto será o mais ambicioso da sua carreira desportiva.
O piloto conta disputar seis provas de asfalto do novo Campeonato Europeu de Ralis (três em cada fase da competição), começando nas Canárias em Março, seguindo-se todas as restantes provas de asfalto (exceto Croácia).
"Falta ainda limar alguns pormenores finais, mas é 90% garantido que farei o Europeu", disse Renato Pita, piloto que está totalmente contra a junção feita pelo Open e CPR nos moldes que a FPAK deu a conhecer.
Como o carro virá unicamente com o kit de asfalto, o piloto pondera também fazer algumas provas do CPR2, nomeadamente Centro e Mortágua, não estando ainda afastada a hipótese de poder participar também nas restantes, incluindo o Vinho Madeira."
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