Diogo Gago e Jorge Carvalho não
foram felizes no arranque do Campeonato Nacional de Ralis, vendo a caixa de
velocidades do Citroen C2 R2 ceder ainda durante a fase matinal da prova,
obrigando-os a abandonar depois de liderarem de forma inequívoca as duas rodas
motrizes.
A dupla que conta com os apoios do Hotel Pedras
Rubras, Pedro Pinto Automóveis, Marisco Galvão, Pirelli e QF entrou da melhor
forma no Rali Serras de Fafe, assumindo-se desde logo como a mais rápida na
primeira especial, mesmo com uma viatura bem menos competitiva do que a da
concorrência, o que uma vez mais mostrou a mais valia da sua aposta
internacional na temporada passada, e que lhe permitiu entrar na primeira prova
nacional deste ano num patamar superior à concorrência.
Conforme
nos contou Diogo Gago, “entrámos muito bem na primeira especial, apesar
dos pisos se encontrarem bastante traiçoeiros. Começámos a prova com a
liderança nos duas rodas motrizes, apesar do nosso C2 R2 estar longe dos carros
mais competitivos da classe”.
No
entanto, e quando Diogo Gago já cimentava a liderança dos 2RM, em plena
especial da Lameirinha, a caixa do pequeno carro francês começou a dar
problemas, levando a que o piloto algarvio tivesse que fazer várias tentativas
para engrenar as várias mudanças, levando-o a perder bastante tempo no final da
especial.
Segundo o piloto algarvio, “sem que nada o
fizesse prever e quando os intermédios já nos davam a indicação de que
estávamos com uma vantagem significativa para a concorrência na Lameirinha, a
caixa simplesmente deixou de funcionar na fase final da especial. Precisava de
tentar várias vezes para conseguir engrenar uma mudança e isso penalizou-nos no
cronómetro. Procurámos resolver essa situação na assistência, mas a caixa
acabaria por ceder na terceira especial. Fica ainda assim a demonstração do
nosso andamento até à altura em que tivemos problemas”.
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