Ricardo Moura abandonou quando liderava a prova
Este não foi o início ideal do Campeonato Nacional de Ralis 2014 para a equipa de Aguiar da Beira. O Tricampeão Nacional Ricardo Moura abandonou com o cárter do Skoda Fabia S2000 partido, numa altura em que tinha os destinos do rali controlados. Pela positiva ficaram os registos da competitividade de Ricardo Moura e António Costa, enquanto estiveram em prova, e os excelentes resultados obtidos por Adruzilo Lopes e Vasco Ferreira ao vencerem o Grupo N, com o Subaru Impreza R4, e também a excelente estreia de Diogo Salvi e Paulo Babo aos comandos do novo Ford Fiesta R5. Ricardo Moura chegou a provar que está no CNR para revalidar o título. Foi o piloto mais eficaz no final da primeira secção da prova, guardando mais de 10 segundos de vantagem para a restante concorrência, depois de disputados os primeiros cinco troços cronometrados. No entanto, na primeira especial da tarde o azar bateu à porta dos campeões nacionais.
“É um dia muito triste, numa prova que gostava muito de vencer. Este foi um rali do Campeonato Nacional que nunca ganhei. Numa altura em que já tinha encontrado o meu ritmo, na segunda passagem por Luilhas, a sorte que também é um fator importante, não esteve connosco. Numa curva rápida para a esquerda, uma pedra no meio dos trilhos obrigou-nos a um forte embate e fez com que o carro perdesse todo o óleo do motor. Lamento não ter podido contribuir com um bom resultado para todos os meus patrocinadores, querendo agradecer à “Novo-Modelo Europa”, e em especial ao senhor Manuel Correia a possibilidade de ter estado presente em Fafe com o Skoda. Para a ARC Sport o meu agradecimento por nos ter feito ser competitivos de novo”, afirmou Ricardo Moura.
Adruzilo Lopes vence Agrupamento de Produção
“Foi um rali muito difícil e muito duro. Acabámos por fazer o rali possível, depois de um problema com o acelerador, logo no começo da prova. Foi muito desgastante para a mecânica e de tarde optámos por um ritmo moderado. Estou contente com o excelente resultado que conseguimos, uma vez que a nossa luta não é com os R5 nem com os S2000. Quero agradecer à ARC Sport esta vitória que consegui alcançar no Grupo”, disse Adruzilo Lopes.
Diogo Salvi deixou bons indicadores
“Foi uma prova de habituação a um carro que é extremamente fácil de guiar. Para nós este é um ritmo diferente e queremos continuar a evoluir neste carro, com especial destaque para o Rally de Portugal que desejamos realizar na totalidade. O Ford Fiesta R5 é um carro bom e forte, agora só falta mesmo o piloto evoluir”, gracejou Diogo Salvi.
E se o saldo deste Rallye Serras de Fafe não foi totalmente positivo, a ARC Sport tem a consciência do dever cumprido.
“Não podemos fazer um balanço positivo. Desta vez não conseguimos ter o mesmo número de carros à partida e à chegada. Apesar do azar que teve, o Ricardo Moura provou que, em condições normais, iria disputar a vitória, abandonando quando comandava o rali. O Adruzilo Lopes pouco mais podia ter feito com um carro tecnicamente inferior à concorrência, e a vitória no Grupo N era o seu principal objectivo. O Diogo Salvi fez uma estreia fantástica no CNR. Melhor não poderia ter feito. Agradeço uma vez mais todo o empenho mostrado por todos os elementos da ARC Sport neste começo de época”, afirmou Augusto Ramiro.
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