O Rallye Vidreiro acabou por ser uma prova carregada de emoções. Com as condições atmosféricas a motivarem constantes alterações, os pilotos acabaram por proporcionar um grande espectáculo, mantendo até final a indecisão dos resultados.
Mais adaptado à condução do Skoda Fabia S 2000 em asfalto, Ricardo Moura venceu duas especiais de classificação, triunfou na “Power Stage” e terminou a prova no 2º lugar a onze segundos da vitória.
Ricardo Moura e António Costa procuram a perfeição na condução do Skoda Fabia S 2000 em asfalto. Muito melhor que em Guimarães, o Bicampeão de Portugal de Ralis mostrou a larga margem de evolução de que ainda dispõe, terminado no 2º lugar absoluto.
“Foi um rali muito semelhante ao de Guimarães, com as condições de aderência do piso, devido à chuva, a provocarem uma constante alternância de aderência. A dificuldade de adaptação a um carro onde apenas tinha realizado duas especiais em asfalto foi uma constante. Temos realizado bastantes testes, mas não o suficiente para ter confiança na condução do Skoda em asfalto.
É um problema meu, que com a ajuda da equipa, espero vir a ultrapassar rapidamente. Fica uma nota positiva para a circunstância de termos demonstrado rapidez, voltando a vencer troços. Porém, ainda falta a consistência. Um obrigado à ARC Sport por toda a ajuda e apoio que nos tem dado, Gostaria muito de lhes ter dado outro resultado, mas infelizmente não consegui. Parabéns aos vencedores”, concluiu Ricardo Moura.
Adruzilo Lopes não deixa de surpreender. Comandou o rali, alcançou a vitória em três dos sete troços, vendo o triunfo fugir na parte final devido a um problema eléctrico no Impreza. Adruzilo Lopes provou a competitividade do Subaru Impreza R4 da ARC Sport, batendo por diversas vezes os carros da categoria S 2000 presentes na prova. Depois do 2º lugar absoluto e da vitória no Grupo N em Guimarães, Lopes voltou a conquistar o triunfo no Agrupamento de Produção, ficando a três décimas de segundo do pódio.
Adruzilo Lopes, acompanhado por Vasco Ferreira demonstra uma competitividade fora de comum. Nas duas provas que disputou este ano, a vitória à geral escapou-se por entre os dedos. Adruzilo foi sem sombra de dúvida um piloto em foco no Rallye Vidreiro 2013.
“Estou muito contente com o rali que fiz! Em Guimarães por decisão controversa não ganhámos, na Marinha Grande com todos os carros S 2000 em prova, vencemos três especiais, comandámos a prova e só não vencemos devido a um problema eléctrico no Subaru que condicionou o nosso andamento nas duas últimas especiais”, afirmou Adruzilo Lopes.
Joaquim Bernardes continua a evoluir na condução do Renault Clio R3 entre as viaturas de duas rodas motrizes, e no “Open”, Diogo Salvi abandonou no primeiro troço do rali com a caixa de velocidades do Mitsubishi Lancer Evo VIII partida.
Entre as viaturas de duas rodas motrizes, Joaquim Bernardes e Pinho de Almeida vão alcançando progressos na condução do Renault Clio R3.
“Acabo por fazer um balanço positivo, conquistando pontos preciosos para a categoria de 2,0 litros. Tivemos algumas dificuldades na escolha de pneus para o troço do Farol, uma especial pouco indicada para o Renault. No entanto, embora lentamente, estamos a subir de forma”, disse Joaquim Bernardes.
No Open de Ralis, Diogo Salvi continua sem sorte, acabando por abandonar logo na primeira prova especial de classificação com problemas na caixa de velocidades do Mitsubishi.
A ARC Sport continua com forte aposta na evolução de todos os seus pilotos, onde a dedicação e empenho da equipa de Aguiar da Beira, continua a ser uma constante.
“Foi melhor que em Guimarães, mas ainda ficou muito longe de ter sido um rali perfeito. Quero deixar os parabéns a todos os pilotos que estiveram connosco, pois tudo fizeram para alcançar os melhores resultados possíveis”, afirmou Augusto Ramiro.
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