18 de maio de 2013

ARC Sport: "Uma prova com pouco sabor"

GRANDE REGRESSO DE ADRUZILO LOPES 
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS TRAIRAM RICARDO MOURA 
JOAQUIM BERNARDES COM BONS INDICADORES 
DIOGO SALVI ABANDONA DEPOIS DE LIDERAR OPEN

Esta foi uma etapa pouco positiva para as intenções da ARC Sport, que não conseguiu atingir totalmente os seus objectivos. Ficou o registo positivo da excelente prestação de Adruzilo Lopes, ao alcançar um fabuloso 2º lugar da classificação geral, vencendo também de forma inequívoca o Agrupamento de Produção. Parado há cerca de dois anos, Adruzilo Lopes brilhou nas especiais de Guimarães, acompanhado por Vasco Ferreira, ao volante do Subaru Impreza R4 da ARC Sport.

“Foi um excelente regresso e um bom resultado. A equipa executou um magnífico trabalho ao longo de uma prova que se mostrou bastante difícil, devido às condições atmosféricas adversas”, afirmou Adruzilo Lopes que planeia de reaparecer nas restantes provas de asfalto do Campeonato de Portugal de Ralis.
Ricardo Moura e António Costa abandonaram demasiado cedo. Os Bicampeões de Portugal de Ralis não tiveram a sorte do seu lado na estreia do Skoda Fabia S2000 em provas de asfalto. Depois de vencer a segunda especial de classificação, o terceiro troço da prova do Targa acabou por ditar o abandono.

“Não tivemos uma estreia positiva com o Skoda S 2000 no asfalto, mas de qualquer forma, e apesar de todas as dificuldades, mostrámos a nossa rapidez. O rali de Guimarães foi uma prova complicada com condições atmosféricas muito inconstantes. Antes da PEC 3 ainda fiz algumas alterações na suspensão de modo a endurecer, no entanto à partida para a especial começou a chover com intensidade. Assim, fomos para o troço com um set up de suspensão para seco, pneus de seco com uma mistura dura. Ou seja tudo ao contrario das condições de piso. Numa direita rápida feita em quinta velocidade, o carro descolou de traseira subitamente e bateu com a roda de trás esquerda num morro de terra partindo a suspensão e forçando ao abandono. Eram condições difíceis e deveríamos ter sido mais cautelosos, sobretudo pelo pouco conhecimento que temos do carro no asfalto. Fica no entanto a satisfação de termos tido a sorte do carro não ter muitos estragos”, desabafou Ricardo Moura.
Joaquim Bernardes e Pinho de Almeida deixaram indicadores positivos entre as viaturas de duas rodas motrizes. De regresso aos pisos de asfalto, embora molhados, o piloto conseguiu alcançar bons tempos. Uma indisposição do navegador na parte final da prova impediu um melhor resultado.

“Acabou por ser uma experiência positiva, pelas condições climatéricas que encontrámos. Deixámos fugir o 3º lugar do CPR2 já na parte final do rali, devido a indisposição do meu navegador. Sinto que em pisos de asfalto poderei andar mais ao ritmo dos pilotos da frente”, disse Joaquim Bernardes.

Entre os concorrentes do Open de Ralis, Diogo Salvi e Paulo Babo acabaram por abandonar, depois de registarem excelentes tempos, passando inclusivamente pela liderança da prova.

“Entrámos bem na primeira especial da prova, averbando o melhor tempo da geral, mesmo entre os concorrentes do CPR. Com o abandono do nosso principal adversário, pensámos em gerir o andamento, mas infelizmente o motor do carro não colaborou, acabando por partir”, lamentou Diogo Salvi que já só pensa na sua participação no Rali do Centro.

Esta acabou por não ser uma etapa positiva para a ARC Sport.

“Foi um rali muito complicado e marcado pelas condições atmosféricas adversas, que dificultaram as escolhas dos pilotos. A equipa ficou feliz pelo excelente regresso do Adruzilo Lopes, mas lamento sinceramente o azar do Ricardo Moura, que no entanto demonstrou bons andamentos. Palavras de apreço pela prestação do Joaquim Bernardes, lamentando igualmente o azar do Diogo Salvi. Há ralis assim…”, concluiu Augusto Ramiro.

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