Segundo o site Ralis-Online:
A FPAK e os clubes organizadores de ralis estiveram hoje reunidos
para estudarem diferentes propostas com vista ao futuro dos ralis em
Portugal.
A muito badalada junção do Campeonato de Portugal de Ralis ao Open
pode vir a ser uma realidade, mas não a 100%, isto é, alguns clubes
manterão as suas provas em ambos os campeonatos (organizarão duas
provas), outros continuarão exclusivamente no Open, e outros organizarão
provas em que as duas competições estarão juntas num único rali.
Todos os concorrentes poderão vir a pontuar para uma classificação
conjunta, mas as provas que integrarão o CPR, Open e Regionais, poderão
contemplar quilometragens distintas por quem optar por cada uma destas
competições. Quer isto dizer, em hipótese, que um piloto (que conduza um
VSH) poderá ganhar para à geral, para o CPR, Open e Regional.
O valor das inscrições, para cada uma das competições será mais baixo
do que foi este ano, com diferentes escalões em função da competição
que disputar.
A ideia da PowerStage será para manter, assim como ganhou força a
questão da gasolina (comercial) única, reduzindo-se desta forma custos
para os pilotos e para as organizações.
Com estas medidas, estima-se (avaliando os dados de 2012) que possam
existir listas de inscritos (nas provas conjuntas CPR+Open) com mais de
60 equipas.
Os ralis terão um dia apenas, seguirão um determinado esquema de
troços, embora existam alguns muitos outros pormenores a rever,
nomeadamente o regulamento técnico.
Em termos de calendário, as provas deverão começar na segunda
quinzena de Fevereiro, com uma cadência de pelo menos três semanas,
embora neste aspeto ainda exista muito por definir.
RALIS SPRINT
Os ralis sprint estão decididamente para ficar em 2013. Alguns clubes
vão reunir-se e irão potenciar um Criterium apenas com este tipo de
ralis, que será a substituição quase garantida dos atuais regionais.
Pretende-se uma maior coordenação destas provas, bem como se poderá
vir a potenciar uma licença desportiva apenas para uma prova (de baixo
valor), que permitirá que um piloto que faça apenas uma ou duas provas
não tenha que pagar uma licença anual. Certo é que será sempre
obrigatório aos pilotos tirar uma licença para correr.
São portanto muitas as medidas previstas (e outras que não são para
já conhecidas) para os ralis em 2013, esperando-se agora que a FPAK as
dê a conhecer o que não deverá suceder antes da próxima reunião de
direção que será a 10 de dezembro.
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