Regressado ao Campeonato Nacional de Montanha na Rampa Capital do Móvel, Nuno Guimarães teve em na Rampa da Penha a prova mais difícil da sua época até ao momento: “Foi uma prova muito atípica para mim. No sábado durante as subidas de treino comecei por sentir alguns problemas de caixa, principalmente na 2ª e 3ª velocidades. Infelizmente, quando arranquei para a primeira subida de prova uma transmissão partiu e não consegui marcar qualquer tempo. Foi a primeira avaria que tive neste carro desde que o tenho, já lá vão cinco anos, e por esse motivo quando íamos montar a transmissão suplente reparamos que a mesma não servia no meu carro. Valeu o espírito de camaradagem do Joaquim Rino e da sua equipa, que se prontificaram para me ceder a transmissão suplente do carro deles. Já tive oportunidade de agradecer publicamente por este gesto que demonstra o espírito que se vive entre quase todos os pilotos de Montanha”, contou Nuno Guimarães.
Resolvidos os problemas, o piloto do BRC teve depois de gerir as circunstâncias do piso, que estava seco em algumas zonas e húmido noutras. “Infelizmente com o acidente do Tiago (Reis) confesso que naquela zona da pista levantei mais pé do que que devia. Gostava de poder chegar ao pódio mas sei que esse lugar ficou muito bem entregue”, admitiu.
Num fim-de-semana onde o irmão João Guimarães teve de abandonar a prova por razões familiares numa altura em que liderava o Grupo A da Categoria 1 com o Peugeot apoiado pela Adega Favaítos, Nuno Guimarães fez ainda questão de salientar a homenagem que pilotos e organização fizeram na Penha às vítimas do recente Rali Sprint de Guimarães.
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