Após alguns meses de fora do WRC, Sébastien Loeb levou algum tempo a readquirir o ritmo, mas quando o conseguiu exerceu uma pressão que Sébastien Ogier não teve no México e em Portugal (pelo menos em todo o rali) e desta feita Ogier, quando era líder, cedeu, despistou-se e perdeu tempo, que não mais viria a recuperar, pois quando o tentou, depressa percebeu que Loeb ainda tinha mais para dar. Preferiu, e bem, assegurar o segundo lugar, que na prática é nova 'vitória', já que voltou a destacar-se no Mundial, pois com a exceção de Loeb, que como se sabe não conta para o 'totobola' do campeonato, ganhou pontos a Mikko Hirvonen, Mads Ostberg, Jari-Matti Latvala, Dani Sordo, etc.
Conhecendo o francês como se conhece, ele não sai feliz da Argentina, porque perdeu face a Loeb. Outra das conclusões desta prova é que o Citroën DS3 WRC não é mais fraco que o Volkswagen Polo R WRC. É a diferença de qualidade dos pilotos que faz a diferença. Portanto, à questão: Alguém consegue bater Ogier em condições normais? Sim, Loeb.
Jari-Matti Latvala conseguiu na Argentina o seu melhor resultado do ano, ao roubar o terceiro lugar a Evgeny novikov durante o último dia de prova. Com apenas quatro especiais pela frente foi roubando segundos ao russo, e terminou a prova no pódio com 35.9s de avanço para Novikov que fez um pião e perdeu todas as hipóteses que ainda tinha à entrada do último troço, quando distava apenas 4.9s de Latvala.
Thierry Neuville foi um calmo quinto classificado, terminando na frente de Mikko Hirvonen, que esteve muito azarado no final do penúltimo dia de prova, quando um problema elétrico lhe retirou a possibilidade de ficar no pódio. Mads Ostberg terminou em sétimo em mais uma rali cheio de azares e Andreas Mikkelsen terminou mais uma prova, mostrando melhor andamento que em Portugal. A fechar o top 10, Dani Sordo, completamente marcado pelo acidente que o atirou para fora do top 10 e Martin Prokop, num rali com muitos problemas no Ford Fiesta RS WRC.
Fonte:Autosport
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