O Rali Vidreiro terminou ontem, na Marinha Grande, num dia que se revelou muito complicado para a prática da modalidade, pois a chuva criou muitas dificuldades a todas as equipas participantes, nomeadamente, quanto à escolha dos pneus a utilizar.
André Marques e Hugo Magalhães terminaram a prova na 8ª posição da geral absoluta e quartos nas viaturas de duas rodas motrizes, mas poderiam ter terminado alguns lugares mais acima se não tivessem sido afectados por dois furos durante o decorrer da prova, mas a confiança e motivação saíram reforçadas neste rali.
O piloto de Leiria que fazia a sua estreia à chuva com o Peugeot 206 S1600 mostrava-se conformado à chegada, pois “era impossível fazer melhor! Entramos bem, e logo na primeira especial fizemos o terceiro tempo à geral, o que nos deixou ainda mais motivados, mas logo na especial seguinte falhamos o arranque depois de um pouco de óleo ter saltado para o pára-brisas, e perdeu-se logo aí algum tempo.”
“No resto da prova ainda tivemos dois furos, na quarta e quinta especial, e nesta última foram mais de 5 quilómetros furados o que deixou o carro muito desalinhado para a última especial. Queríamos o pódio das 2 rodas motrizes e lutar pelos lugares mais à frente, mas depois do rali, estamos satisfeitos com os pontos conquistados para o Campeonato, e por vermos mais uma vez que o trabalho está a dar frutos e somos cada vez mais rápidos e competitivos. A confiança e motivação estão em alta e por mim, íamos já amanhã para o próximo rali.”
Sérgio Vaz e Bino Santos tiveram por sua vez uma prova para esquecer. Uma fuga no óleo da direcção assistida depois de um corte de uma curva mais agressivo, deixou o carro com dificuldades e o tempo perdido foi desde logo muito.
Depois, um problema eléctrico, provavelmente derivado da muita água que se abateu sobre as classificativas, deteve a equipa durante largos minutos na estrada, pois o Peugeot 206 Gti recusou-se a pegar, levando a um novo atraso e penalizações de estrada que relegaram a equipa para os últimos lugares da prova. A partir daí pouco mais havia a fazer do que levar o carro até ao final.
Para Sérgio Vaz, “o que levamos deste rali? A diversão de conduzir na Mata de S. Pedro de Moel com as condições que encontramos, pois desportivamente nada mais poderíamos fazer. Agradeço à equipa o trabalho desenvolvido mas são imponderáveis que acontecem nos ralis e temos de estar preparados para seguir em frente e esperar um pouco mais de sorte no próximo rali.”
Próximo rali da equipa será o Rali Targa / Serra da Freita a 12 de Maio.
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