7 de abril de 2014

ARC SPORT: "UMA PROVA COM SABOR AMARGO"

Ricardo Moura termina no 2º lugar
Decididamente o Vodafone Rally de Portugal não é uma prova totalmente favorável aos desejos da ARC Sport. Este ano, diversos problemas condicionaram o desempenho de Ricardo Moura e António Costa no Skoda Fabia S 2000. Adruzilo Lopes e Vasco Ferreira abandonaram no último troço, com problemas na caixa de velocidades do Subaru Impreza R4.

Para o tricampeão nacional de ralis o 2º lugar alcançado sustenta as hipóteses de revalidação do título.

“Os nossos adversários entraram muito bem neste rali. No primeiro parque de assistência fizemos algumas alterações que deram resultado, com a finalidade de recuperar o tempo inicialmente perdido. Esta foi a primeira vez que corremos com o Skoda nos pisos demasiado duros do Rally de Portugal. Tudo o que fizemos para preparar esta prova, foi feito em condições totalmente diferentes das que encontrámos, o que condicionou o set up inicial. Da parte da tarde, entrámos bem e recuperámos algum tempo. No entanto, na segunda passagem por Ourique, algo se danificou na caixa de velocidades, o que nos impediu de manter o ritmo nesse troço. Na última especial do dia, um concorrente de um Citroen DS3 que partiu à nossa frente, regressou ao troço após mudar um pneu e fomos obrigados a rolar alguns quilómetros na sua traseira até o conseguir ultrapassar, o que nos obrigou a perder demasiado tempo. Não conseguimos o resultado desejado, mas no entanto este 2º lugar acaba por ser positivo, pois mantemos intacto o objectivo de revalidar o título. Quero felicitar o Rui Madeira pelos 25 anos de carreira e pela prova que realizou, pois se não fosse o azar do último troço, teria sido o justo vencedor entre os concorrentes ao Campeonato Nacional de Ralis”, concluiu Ricardo Moura.
Adruzilo Lopes abandona no último troço
À partida para o Vodafone Rally de Portugal, Adruzilo Lopes ocupava o 2º lugar absoluto do Campeonato de Portugal de Ralis. Amealhar pontos e poupar a mecânica do Subaru era a estratégia para esta prova.

“Sabíamos que este era um rali muito duro. Queríamos encontrar um compromisso entre rapidez e poupar na mecânica, mas logo no início do último troço ficámos sem caixa de velocidades no Impreza e o abandono acabou por ser inevitável. Começámos bem a época com dois ralis muito positivos, e agora este azar também acaba por fazer parte das corridas. Temos uma postura positiva, e já estamos a pensar na próxima prova”, referiu Adruzilo Lopes.

A equipa de Aguiar da Beira não pode fazer um balanço positivo desta prova. No entanto, Augusto Ramiro e toda a estrutura da ARC Sport estão de consciência tranquila em relação ao trabalho realizado.

“Foi um rali com sabor amargo. Lamento o azar do Adruzilo Lopes no último troços e os problemas que condicionaram a actuação do Ricardo Moura. São coisas que fazem parte do desporto automóvel. Gostaria de dar os parabéns ao Pedro Meireles e ao Mário Castro por mais esta vitória”, disse Augusto Ramiro.

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