A
primeira classificativa do Rali da Acrópole realiza-se esta quinta-feira ao
final da tarde, sendo que o piloto madeirense João Silva e o seu novo co-piloto
Hugo Magalhães não vêem a hora de iniciar a competição na segunda jornada deste
ano da FIA WRC ACADEMY.
Depois
de um Rali de Portugal que não correu de feição às aspirações da equipa, João
Silva está empenhado em fazer com que a sorte mude nas classificativas gregas,
tendo inclusive iniciado a sua preparação para esta prova com alguma
antecedência, realizando uma sessão de testes intensiva com um Ford Fiesta R2
em tudo semelhante ao que utiliza na academia, na passada semana em Espanha,
antes de rumar a Loutraki, localidade que será a base da prova grega do Mundial
de Ralis da FIA.
João
Silva está ciente de que “este será o
maior desafio da minha carreira de piloto. Já terminamos os reconhecimentos e a
dureza das especiais é algo que só mesmo passando por lá se pode compreender.
Muita pedra solta e para se andar rápido é preciso acreditar que o carro vai
resistir e que os pneus vão durar até ao fim, o que parece sempre
inacreditável, dada a dificuldade dos pisos.”
“Vai ser uma prova onde muitos pilotos vão
ter surpresas desagradáveis ao nível mecânico e espero que tenhamos desta vez
sorte e que o Ford Fiesta R2 acorde “bem disposto” para nos levar rápido e sem
problemas de maior até ao final do rali no Domingo! Quero minimizar rapidamente
a imagem que deixamos em Portugal e não vou deixar passar esta oportunidade,
pois como se sabe, apesar de este ser o nosso primeiro rali fora de portas,
pois Portugal apesar de contar para o Mundial foi em casa, pode também vir a
ser o nosso último rali na academia em 2012 pois a continuidade não está ainda
assegurada.”
“O trabalho de recolha de notas correu
muito bem apesar de ser tudo novo para nós. Creio que em conjunto com o Hugo
Magalhães consegui efectuar um bom trabalho e agora vamos ter de o traduzir num
andamento superior ao que tive em Portugal e não vou pensar em gerir a corrida.
Vamos dar o nosso melhor, sabemos os objectivos a que nos comprometemos,
partilhamos objectivos comuns dentro do carro, e o espírito com que encaramos
esta participação é excelente, o que me dá ainda mais motivação. Preciso de
estar 100% concentrado para não cometer erros.”
João
Silva e Hugo Magalhães vão ter de enfrentar 22 classificativas ao longo de
quatro dias, numa mistura demolidora de terra batida e rocha que desafia ao
máximo todas as equipas e viaturas, e que todos os anos provoca muitas
surpresas ao longo do grupo de equipas que vão alinhar à partida deste Rali da
Acrópole.
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