27 de abril de 2015

Segunda classificativa foi madrasta para João Ruivo


João Ruivo e Emídio Magalhães não estiveram com a sorte pelo seu lado no Rali de Castelo Branco, pois foram obrigados a desistir na segunda especial cronometrada, a primeira deste sábado.

Os 20,28 quilómetros da classificativa Alvito da Beira não foram totalmente cumpridos pelo piloto de Famalicão que acabou fora de estrada ainda mal a prova tinha começado. Antes, na noite de sexta-feira, João Ruivo tinha mostrado as suas credenciais ao ser o mais rápido na Super-Especial de abertura da prova organizada pela Escuderia de Castelo Branco: “Começámos relativamente bem a classificativa, apesar de não termos feito a melhor escolha de pneus. Montámos pneus intermédios e estes, passado uns quilómetros, começaram a perder eficácia porque o piso estava seco”, começou por explicar João Ruivo, prosseguindo: “Mais tarde, tivemos uma saída num topo onde se calhar entrámos depressa demais. Não sabia que o carro ia saltar tanto e após isso, perdi o controle e não consegui evitar a saída. Esta parte é a menos importante, porque o meu navegador sofreu uma lesão ligeira na coluna cervical, fazendo com que esteja parado uns tempos. De resto, a boa notícia é que vai recuperar totalmente e isso deixa-me mais descansado, sendo o mais importante. Agora, o resto pouco importa neste momento, ou seja, campeonato e as lutas onde vou estar, vê-se depois”.

Agora, um pouco mais a frio, o piloto famalicense, considera que a passagem naquela zona: “Foi um exagero. Tinha a nota de andamento que ali era feito quase a fundo, mas nos reconhecimentos não achava que o carro ia saltar tanto. Acabou por ser um grande voo e penso que nunca saltei tanto, mesmo em pisos de terra. Só por isso, dá para imaginar o que se passou a seguir. O acidente em si não foi grande demais para o carro, apesar de não dar para continuar, mas o aterrar foi muito violento. Chegámos aquele sítio muito depressa, e isso paga-se caro. Vamos tentar perceber o que se passou para não cometer o mesmo erro no futuro. Mas, mais uma vez digo que o mais importante é que eu estou bem e o meu navegador vai ficar”.

Para terminar, João Ruivo fez ainda questão de agradecer: “A toda a equipa médica que nos assistiu no local do acidente e depois, bem como a todas as pessoas que se preocuparam connosco, pessoalmente ou através dos inúmeros telefonemas que recebi ao longo de todo o dia”.

Sem comentários:

Enviar um comentário