César Rodriguez, o vencedor
César Rodriguez veio de Espanha vencer a primeira prova do Campeonato Nacional de Montanha, a Rampa da Penha, numa organização do DEMOPORTO – Clube de Desportos Motorizados do Porto.Foi uma vitória conquistada somente após a última subida, apanhado de surpresa João Fonseca, que dominou nas duas corridas iniciais.
Treinos
António Nogueira, em Porsche 911 GT2 foi o mais rápido na primeira subida de treinos livres.
A Rampa da Penha, organizada pelo DEMOPORTO, abre a época de Montanha 2014, com uma lista de inscritos verdadeiramente de luxo.
Neste primeiro recontro da época os
andamentos terão certamente sido mais cautelosos, pois há que recordar,
em alguns casos e aprender os novos carros, em outros.
Tiago Reis está entre estes, pois
estreia um Ford Fiesta RS, aquele que é talvez o carro em redor do qual
se criaram mais expectativas durante o defeso. Os números e os 600
cavalos anunciados soa um bom cartão de visita para o projecto do
Campeão Nacional.
Outra estreia é a de Carlos Torres, que
depois de ter alinhado de Porsche na Rampa do Caramulo, em 2013, estreia
um Norma com o qual pretende vir a ser presença nos pódiuns. Para já,
um toque danificou a frente do Norma e coloca-o com o tempo de 1m 40,9
segundos a quatro segundos exactos do melhor tempo da manhã.
Um minuto, 36, 9 segundos é o crono de
António Nogueira, que coloca César Rodriguez, em BRC, a meio segundo.
Paulo Ramalho, alinhou com o Juno CM, o carro habitualmente usado pelo
seu irmão Rui, que esta época passa para o volante do Juno CN09. Paulo
Ramalho é o terceiro mais rápido no final da primeira subida de treinos.
Tiago Reis estreou o Ford Fiesta RS, mas a quebra da caixa ditou o abandono
Joaquim Teixeira teve igual desempenho na Categoria 5
Com tempos a baixarem e as diferenças a diminuírem, disputou-se a segunda subida de treinos.
António Nogueira continua ser o mais
rápido, mas agora traz César Rodriguez a menos de duas décimas. João
Barros, em Ford Fiesta RS R5, roda, por sua vez, também colado à
traseira do BRC espanhol.
Paulo Ramalho é o segundo mais rápido na
Categoria 2 e roda com seis milésimas de segundo de vantagem sobre o
seu irmão Rui, uma espécie de luta familiar, pelos lugares da frente de
uma categoria em que Carlos Torres, não sobe pois tinha que repor em
rodem algumas peças da carrroçaria do Norma, Joaquim Rino está de fora e
Pedro Castañon a braços com problemas eléctricos na bomba de gasolina,
fica impossibilitado de treinar.
Na Categoria 1 já vimos que João Barros é
oposição a António Nogueira. Manuel Correia é terceiro, em Skoda Fabia
S2000 e Martine Pereira, que alinha com o Alfa 147, é o quarto mais
rápido. Joana Barbosa, traz o Abarth 500 até à Penha e promete manter-se
para o resto do Campeonato, tem o quinto melhor tempo da categoria.
Na Categoria 3 Tiago Reis termina a
prova rebocado. A caixa de velocidades do Fiesta parte e o Campeão
Nacional fica fora da prova. Manuel Pereira alinhou com um Mitsubishi
Lancer Evo VII, pois o EVO VI com que era suposto participar teve um
problema de motor e não pôde vir à Penha; mesmo assim com 1m40,8
seguntos é o mais rápido. Edgar Reis protagoniza a oposição, roda em
mais um segundo e meio, com o Renault Clio RS 2000. Jorge Meira, em
Citroen Saxo é o quarto mais rápido.
Joaquim Teixeira é o líder da Categoria 5, no habitual Seat Leon Super Copa. Roda em 1m36,6 e coloca Luis silva a 4,4 segundos.
Nos clássicos assiste-se a uma luta que
parece tirada a papel químico do ano passado. José Pedro Gomes é o mais
rápido. Aníbal Rolo, roda próximo, com o Renault 5 Turbo a ser 1,9
segundos mais lento do que o Ford Escort MKII.
As subidas de prova prevêem-se bem animadas, avaliando pelos tempos registado após os treinos.
António Nogueira dominou os treinos e venceu a Categoria 1
Primeira Subida de Prova
Definitivamente João Fonseca apostou nas
subidas de prova. Logo na primeira passagem a contar para a
classificação levou o Silver Car a fazer o tempo de 1m31,003 segundos, o
mais rápido do dia, batendo o espanhol César Rodriguez, por seis
décimas.
Rui Ramalho continua a fazer baixar
tempos. Agora, já mais adaptado ao Juno CN 09 no traçado da Penha, obtém
a terceira melhor marca. Pedro Castañon, já com os problemas eléctricos
no motor do Juno resolvidos, roda muito próximo do Rui Ramalho. Apenas
14 milésimas os separam.
A Categoria 2 destina-se aos protótipos e
fórmulas (monolugares) com cilindrada limitada a 2.000 cm3 e ainda a
automóveis tipo “silhueta”, com carroçarias semelhantes às do dia-a-dia,
mas com base num chassis desenvolvido unicamente para competição.
António Nogueira faz um tempo dois
décimos piores do que na última de treinos e passa para a quinta posição
geral, mas continua a dominar a Categoria 1, batendo João Barros por
quase um segundo. Manuel Correia, é terceiro, à frente de Martine
Pereira. Esta categoria abrange as várias classes com homologação FIA
destinada a automóveis de produção, alterados para competição, de acordo
com os regulamentos da Federação Internacional; nesta categoria
incluem-se ainda os GT´s.
Manuel Pereira, lidera com segurança na
Categoria 3. A vantagem sobre Edgar Reis é de 1,9 segundos. Jorge Meira
é terceiro. Recorde-se que a Categoria 3 é destinada a automóveis que
provêm de troféus nacionais de ralis e cuja preparação já não se
encontra de acordo com os regulamentos e homologação da época.
Joaquim Teixeira, continua a liderar a
categoria destinada às viaturas que tenham perdido a homologação FIA, ou
provenientes de troféus monomarca e que estejam de acordo com os
regulamentos da época, ou seja a Categoria 5. A oposição mantém-se na
pessoa de Luís Silva.
José Correia é o terceiro mais rápido da categoria.
Os clássicos, lou Categoria 6 mantêm em
aberto a luta, José Pedro Gomes/Aníbal Rolo. Helder Silva, em BMW, é o
terceiro mais rápido com uma vantagem de quatro segundos sobre Francisco
Marrão.
João Fonseca liderou nas primeiras subidas de prova, nas contas finais foi terceiro classificado
Segunda subida de prova
Os tempos a baixarem e as diferenças entre os homens da frente a diminuírem são a sílaba tónica da subida intermédia.
Menos de dois segundos separam os mais
rápidos da geral. João Fonseca retira mais duas décimas ao tempo
anterior e o acumulado é agora de 3m 01,9 segundos e tudo está em aberto
para a derradeira subida, pois César Rodriguez está a muito escassos
182 milésimos.
Pedro Castañon, talvez fruto de não ter
treinado, retira 1,8 segundos e é terceiro mais rápido no traçado da
Penha e por sua vez também ele não se pode distrair, pois Rui Ramalho é
cada vez mais um adversário “duro de roer”. Seis décimas é a diferença
com que vão partir para a última subida de prova. Paulo Ramalho, Nuno
Guimarães e Carlos Torres completam o grupo.
Na Categoria 1 as coisas estão
semelhantes. António Nogueira está na frente, mas 1,3 segundos de
vantagem sobre João Barros não são ainda suficientes , para encerrar as
contas.
Nesta Categoria realce para Joana Barbosa, que continua a evoluir, tendo “rapado” mais de dois segundos, entre subidas.
A Categoria 3 mantém-se com a ordem de
forças já bastante estabilizada. Manuel Pereira, dilata a vantagem sobre
Edgar reis, que está agora a 5,1 segundos.
Na Categoria 5 a história é semelhante.
Joaquim Teixeira lidera e tem a primeira posição praticamente garantida
com 11,6 segundos sobre Edgar Reis.
Nos clássicos a História é mais ou menos
a mesma relativamente à corrida anterior. A grande questão é que tudo
está mais do que em aberto. José Pedro Gomes tem uma vantagem de 1,2
segundos sobre Aníbal Rolo, que por sua vez está 1,7 à frente de Hélder
Silva.
Nuno Silva é o líder entre os concorrente em carros de Grupo A, com o BMW 325 Ix.
Manuel Pereira liderou e venceu a Categoria 3
Terceira subida de prova
João Fonseca debateu-se com problemas na
travagem do Silver Car. “Estava a travar muito no fundo e tive que me
adaptar a esse facto todo o dia”, comentava o piloto, que na derradeira
subida ainda tirava nove décimas, mas não conseguia fazer frente à
armada espanhola, que apostava forte na derradeira subida e levavam a
melhor.
Pedro Castañon rodava em 1m 29,97s e
subia ao segundo posto final, dando a impressão que poderia ser ainda
melhor, se tivesse treinado devidamente… César Rodriguez faz um tempo
canhão e atinge o crono final de 2m59, 156s que lhe dá a vitória.
Rui Ramalho, sempre a melhorar,
estabeleceu o melhor tempo na derradeira subida e fechou a classificação
definitiva com o quarto posto. Ainda na Categoria 2, Paulo Ramalho
encerrou o “top 5”.
Nuno Guimarães, regressou à actividade
com o BRC, que esteve parado toda a época passada. Terminou com a sexta
posição entre os concorrentes da Categoria 2.
António Nogueira manteve-se de pedra e cal na frente da Categoria 1. A derradeira subida não trouxe surpresas…
Manuel Pereira foi vencedor que já se previa na Categoria 3, com vantagem de 4, 7 segundos sobre Edgar Reis.
Joaquim Teixeira cumpriu a terceira subida em ritmo descontraído e levou a melhor sobre Luís Silva, na Categoria 5.
Surpresa foi o que aconteceu entre os
clássicos. Quando tudo parecia arrumado, eis que Hélder Silva roda em
1m41,1 e como contam as duas melhores subidas o tempo combinado foi de
2m41,16, o que lhe deu a vitória pela margem de uma décima de segundo!
José Pedro Gomes fica assim na segunda posição, quer na categoria, quer no Grupo 2.
Aníbal Rolo, termina em terceiro e vence o Grupo 4.
No Grupo 1 a vitória sorriu a Rui
Castro e por fim, não por último, a vitória entre os 1300 foi posse de
José Figueiredo que levou o Datsun 1200 de Grupo 2 até à vitória na
Taça.
Helder Silva venceu nos Clássicos
A organização coube ao DEMOPORTO que de
novo cumpriu a abertura da época . A próxima prova é já a Rampa da
Falperra, em 10 e 11 de Maio próximo.
Pedro Castañon foi segundo classificado
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