13 de abril de 2013

Ricardo Moura mais uma vez sem sorte

Na verdade o Vodafone Rally de Portugal não é uma prova onde o Bicampeão de Portugal de Ralis seja totalmente feliz. Este ano Ricardo Moura teve um arranque brilhante nas cinco primeiras especiais da prova, dominando o primeiro dia do rali, não só entre os pilotos portugueses, mas também ao nível de todos os concorrentes do Agrupamento de Produção, averbando inclusivamente melhores tempos que muitas equipas com carros mais evoluídos, terminando a etapa num fantástico 15º lugar da classificação geral.

Mas hoje o dia começou da pior maneira para Ricardo Moura e António Costa. Na primeira passagem pelo demolidor troço de Santana da Serra, um furo começou por atrasar a equipa, que no entanto viria a recuperar a liderança entre os portugueses nas duas especiais seguintes. Mas as marcas ficaram e o chassis do Mitsubishi Lancer Evo IX começou a deteriorar-se. Na segunda passagem por Santana da Serra o chassis acabou por partir e o abandono tornou-se inevitável.
Mais uma vez termino o Rally de Portugal mais cedo do que desejava. Acho que não ficaram dúvidas em relação à nossa rapidez e à eficácia da equipa, mas o azar acabou por chegar, depois de um arranque de prova que podemos considerar brilhante. Hoje, no início de Santana da Serra 2, a carroçaria do nosso Mitsubishi não aguentou mais a dureza da prova e acabou por se partir em dois pontos vitais para a ancoragem da suspensão. Ainda conseguimos terminar a especial, mas já não deu para continuar em prova”; afirmou, naturalmente desolado, Ricardo Moura.

Ficou, mais uma vez, uma imagem positiva do Bicampeão de Portugal de Ralis, que ontem conseguiu um dia perfeito, mas que hoje viria a abandonar um rali onde não tem tido sorte. Uma despedida pouco feliz para o Mitsubishi Lancer Evo IX, antes da estreia do novo Skoda Fabia S 2000 que irá acontecer no Sata Rallye Açores entre 24 e 27 de Abril.


A ARC Sport esteve mais uma vez presente no Vodafone Rally de Portugal no apoio a Ricardo Moura e António Costa. A dedicação total demonstrada por toda equipa de Aguiar da Beira ao longo da prova, terminou mais cedo do que se previa.

Este é na verdade um rali onde o Ricardo Moura se pode queixar da sorte. Depois de uma prestação fabulosa no primeiro dia, não merecia o azar que teve hoje. Pelo nosso lado, tudo fizemos para que as coisas corressem da melhor maneira, mas os ralis estão carregados de imprevistos. Vamos continuar a trabalhar com o mesmo entusiasmo e dedicação, a pensar já nos Rali dos Açores dentro de quinze dias”, concluiu Augusto Ramiro.

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