By: RalisOnline*
Depois da Argentina e da Grécia, a Citroën Total World Rally Team assinou na Nova Zelândia a terceira dobradinha consecutiva, com Sébastien Loeb/Daniel Elena e Mikko Hirvonen/Jarmo Lehtinen. Um resultado que permite à equipa terminar a primeira metade da temporada na frente do Campeonato do Mundo de Construtores e com os dois primeiros lugares na tabela de Pilotos.
Com 61 quilómetros de especiais pela frente – menos de 15% do percurso do rali – o último dia do Rali da Nova Zelândia era menos difícil de gerir que os dois primeiros. Como se previa, a chuva caiu com intensidade em Auckland, no momento em que as equipas deviam efectuar as escolhas de pneus. Os pilotos da Citroën Total WRT fizeram uma escolha condicionada pelo desgaste dos 10 pneus macios disponíveis para todo o rali. Sébastien Loeb escolheu quatro pneus duros novos e dois macios já usados, enquanto Mikko Hirvonen fez a opção inversa.
Situadas a cerca de 60 quilómetros a norte do parque de assistência, as especiais de Burnside/Wech Access e Puhoi não provocaram alterações na classificação geral. A ronde da manhã terminava com a super-especial de Auckland Domain, traçada no parque mais antigo da cidade.
Antes da Power Stage (Burnside/Wech Access 2), a segunda secção tinha de novo as classificativas de Auckland Domain e Puhoi, mais a especial de Ahuroa. De novo, os pilotos da Citroën optaram por escolhas diferentes: cinco pneus Michelin Latitude Cross duros para Mikko Hirvonen e uma mistura de três duros e dois macios para Sébastien Loeb.
A atenção centrava-se, naturalmente, na última especial, susceptível de entregar pontos extra aos mais rápidos. Ao assinar a terceira marca, Sébastien Loeb garantiu um total de 26 pontos no rali. “Tinha de terminar, depois de dois dias de intensa batalha com o Mikko”, resumiu o homem que chegou aos 72 triunfos no Mundial de Ralis. “Mais uma vez as condições foram difíceis e nós conseguimos uma dobradinha. A ideia de partir de férias com um avanço confortável no campeonato agrada-me bastante! É verdade que a primeira parte da época foi fantástica, com cinco vitórias em sete ralis”.
Utilizando pneus menos adaptados ao longo da etapa que os seus adversários, Mikko terminou de novo numa boa posição. “Não foi um dia muito entusiasmante, mas era importante manter a concentração para não cometer erros.
Foi, de novo, um resultado óptimo para a equipa, a fechar a primeira parte de uma temporada em que eu tenho aprendido muito. Estou satisfeito com estes primeiros sete ralis, em que estive regularmente na luta pela vitória, e isso dá-me umas muito boas sensações. Mantenho uma bela colecção de segundos lugares e vou abordar a segunda metade do ano com a esperança de conseguir chegar às vitórias”.
“Este rali acabou por ser mais do que esperávamos”, conclui Yves Matton, director da Citroën Racing. “A aderência das especiais era relativamente boa e a nossa escolha de pneus não foi inadaptada. Tal como o Seb e o Mikko, faço um balanço positivo desta primeira parte da época. A fiabilidade dos pilotos e dos DS3 WRC, a escolha das tácticas, a gestão de pneus, permitiu-nos completar três ralis sem cometer o mínimo erro. Vamos apresentar-nos à partida do Rali da Finlândia com um confortável avanço nos Campeonatos do Mundo de Pilotos e Construtores.
Isso permite-nos uma certa tranquilidade, indispensável para visar a vitória no terreno”.
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