23 de maio de 2013

FX Team brilhou no Rali do Porto Santo

A dupla da FX Team, João Silva/ Victor Calado, voltou a brilhar no Campeonato da Madeira de Ralis, desta feita no Rali do Porto Santo, onde conquistou novamente o pódio, terminando a prova na 3ª posição da geral, 1ª das 2RM e 1ª dos Júniores.

O apelativo Renault Clio R3 com as cores da FX Hotelaria, Prosegur, Construart, Laborial, Soff, El Bom Bom, Bitrans, XP Workout, SFU e Promerch andou sempre num ritmo elevadíssimo, com João Silva a demonstrar todo o seu talento ao longo dos 9 troços que compuseram a prova, tirando todo o "sumo" da sua montada e conseguindo imiscuir-se na luta pelo pódio, acabando por alcançar o seu desiderato. A equipa superiorizou-se a adversários com viaturas teoricamente mais competitivas, o que continua a ser a sua grande motivação para esta época.

Silva afirmou que " adorei regressar ao Porto Santo, com tudo o que isso envolveu desportivamente e socialmente. O rali correu-nos muito bem, começando pelo shakedown, onde fizemos o melhor registo. Tivemos durante todo o rali uma intensa luta pelo pódio absoluto, o que nos deixou muito satisfeitos."

Contudo o piloto destacou que "os amortecedores não quiseram colaborar connosco devido ao sobre-aquecimento. Com isso perderam eficácia, o que nos retirou alguma rapidez, bem como nos agravou o desgaste dos pneus dianteiros.". No entanto, "apesar do Clio R3 estar no seu limite, acredito que poderemos melhorar alguns pormenores nos amortecedores e no setup para encurtar algumas diferenças."

A FX Team e o Campeonato de Ralis da Madeira regressam no próximo dia 8 de Junho, para a disputa do Rali da Calheta, onde se aguarda muita competição e emoção na estrada, com destaque para o regresso da piloto Ana Sofia Correia aos comandos do seu renovado Citroen C2 R2 Max, fazendo estreia com o navegador Paulo Ferreira, inserida mais uma vez na estrutura técnica da FX Team.

Classificação Final do Rali Porto Santo Line 2013

Classificação do Campeonato após Rali Porto Santo Line 2013:

1º Filipe Freitas - Evo X R4 - 56 pontos
2º João Silva / Victor Calado - Clio R3 - 35 pontos
3º Filipe Pires - Evo X - 26 pontos
4º Miguel Nunes - Evo X - 20 pontos
5º João Magalhães - Evo X R4 - 15 pontos
(...)

Carlos Martins: "QUANDO O AZAR, BATE À PORTA"


Não decorreu de forma satisfatória, o Rali Cidade de Guimarães, prova a pontuar para o COR-Open de Ralis e onde a dupla, Carlos Martins e Pedro Conde estiveram presentes.

Esta foi uma prova, muito bem preparada, no entanto o resultado acabou, por sêr frustrante.

Uma avaria mecânica, logo no inicio do primeiro troço, levou ao abandono da dupla do Mitsubishi Lancer Evo VII.

“Fizemos uma preparação, para esta prova, muita cuidada. Trocamos diversas peças, em uma revisão profunda da viatura. Fizêmos um teste, exaustivo e muito proveitoso, na semana que antecedeu a prova. Foi por isso, muito frustrante, aquilo que nos aconteceu. São os ralis.” afirmou o piloto de Serpa.

Carlos Martins e Pedro Conde, seguem no comando do COR-Open de Ralis 4RM e estão muito motivados, e pretendem esquecer rapidamente, a infelicidade que os atingiu na prova do Targa Clube.

O Serpense, tem já as suas atenções apontadas, para a sua próxima prova.

É em Beja que se disputa a segunda etapa do CRRS-Campeonato Ralis Sul, onde Carlos Martins se junta a Anibal Martins, e estes têm como objetivo a vitória e a consolidação da liderança, neste campeonato



Carlos Martins é apoiado por, BRAINGAMING, HIDRAUVIANA, MXT, MITSUBISHI MOTORS PORTUGAL.

ANEXO: Fotos de José Mendes/DPI

22 de maio de 2013

Nuno Pombo: «Foi uma estreia positiva»

A Capital Europeia do Desporto acolheu mais uma prova do Campeonato de Portugal de Ralis, o Rali Cidade de Guimarães. Nuno Pombo e Guilherme Pereira alcançaram o quinto lugar no CPR2 e décimo absoluto, na estreia do Renault Clio R3 nesta competição.

Com uma toada defensiva, a equipa averbou o quinto melhor tempo logo no primeiro troço, "entrámos bem e sem problemas, mas nos troços seguintes tivemos muitas cautelas devido à chuva. Tivemos de esperar até à assistência, para escolher os melhores pneus para as condições que se faziam sentir, o que nos condicionou o resultado final", refere Nuno Pombo. O piloto destaca a parte da tarde, "nas especiais 7 e 9 com o piso seco, conseguimos tempos entre os melhores, mesmo da classificação geral, rodando no pódio do CPR2. Confesso que o resultado final sabe a pouco, mas não deixo de o encarar como extremamente positivo."

Também satisfeito com o desfecho do fim-de-semana, Guilherme Pereira fazia o mesmo balanço: "foi importante todo o trabalho de preparação que fizemos nas últimas semanas. Demos mais um passo importante no nosso projecto, na estreia no Campeonato de Portugal de Ralis, tanto do Renault Clio R3, como do Nuno. Agora vamos trabalhar para o Rali Vidreiro."

A próxima prova do CPR 2L/2RM é o Rali Vidreiro, prova a cargo do Clube Automóvel da Marinha Grande, que se desenrola no próximo dia 8 de Junho no distrito de Leiria.

Nuno Pombo e Guilherme Pereira agradecem o apoio dos patrocinadores: Policabos, Lapp Kabel, IVV Automação, CódigoSegur, Empire - International Training Academy, Medexpansion, Imotricana e Integra Support.

Foto: Marcos Rodrigues

21 de maio de 2013

Ricardo Marques lidera CPR 2L/2RM


A segunda ronda do Campeonato de Portugal de Ralis 2L/2 RM não foi tarefa fácil para todos aqueles que disputaram o Rallye Cidade de Guimarães, já que a grande instabilidade meteorológica dificultou, e muito, a escolha certa dos pneumáticos a utilizar.

A dupla do Citroën C2 R2 Max – Ricardo Marques e Paulo Marques tinham como grande ambição alcançar um lugar no pódio, num rali que se apresentou muito bem disputado, com os melhores duas rodas motrizes a serem também protagonistas do top cinco da classificação geral do Campeonato de Portugal de Ralis.

Partindo para a prova na liderança do CPR 2L/2RM, a dupla começou bem o rali em pisos de asfalto, estando após a primeira especial na segunda posição. Nas seguintes especiais, a chuva intensificou-se e a aposta errada nos pneus de seco comprometeu o bom andamento do Citroën C2 R2 Max. Apesar de rodarem inicialmente nos três primeiros, a dupla Ricardo Marques e Paulo Marques acabou a 1ª secção do Rallye Cidade de Guimarães na quarta posição.

Para os troços da tarde, já com o piso seco, a dupla entra disposta a recuperar a terceira posição, mantendo um interessante duelo com a equipa do Clio R3. Apesar de um problema mecânico no C2 R2 Max, a equipa Grupo Aca | Ricardo Marques acaba por levar a melhor e termina, após as dez provas especiais de classificação, no terceiro lugar do campeonato destinado aos duas rodas motrizes, e sétimo em termos absoluto.

Um merecido resultado para toda a equipa que se mantém, assim, na liderança do campeonato, já que à vitória na primeira prova, somam agora este terceiro lugar mais os pontos extra referente à Power Stage.

Como nos salienta o piloto de Vieira do Minho “Tal e qual como tínhamos adiantado antes do rali, o nosso objetivo era chegar a um lugar do pódio. Sabíamos de ante mão que não seria um rali fácil, sempre muito bem disputado, mas apesar de alguns contratempos, num rali com condições difíceis, alcançamos os objetivos a que nos propusemos. Continuamos na liderança do campeonato e desta forma vamos ganhando confiança e motivação para, até ao final da época, lutar sempre pelo título”.

O CPR prossegue agora com o Rally Vidreiro a 8 e 9 de Junho na Marinha Grande.

Paulo Moreira: "Vencer um troço entre os 2 RM foi um marco muito importante”

A Cidade Berço recebeu no passado sábado, o Campeonato Open de Ralis, na primeira edição do Rallye Cidade de Guimarães/Targa Clube.

A prova em pisos de asfalto foi ainda pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis, CPR 2L/2 RM, Campeonato de Portugal de Ralis Júnior e ainda Campeonato Regional Ralis Norte.

A MR Team alinhou na prova contando com a motivada dupla Paulo Moreira e Nuno Catarino que contaram com algumas importantes evoluções no Opel Corsa OPC.

Num rali que foi marcado por difíceis condições meteorológicas, sempre muito instáveis e que dificultou bastante a escolha certa dos pneus a utilizar, a dupla entrou cautelosa no primeiro troço mas ainda assim a registar o terceiro melhor crono entre os carros de apenas duas rodas motrizes.

A especial seguinte foi ainda mais produtiva para a equipa, que alcança um brilhante terceiro lugar da geral, vencendo entre os carros de apenas duas rodas motrizes.

Um excelente inicio de rali, com a equipa a mostrar um grande andamento mesmo nos troços mais escorregadios e traiçoeiros, com a segunda secção a prometer um andamento ainda melhor.

Continuando o “ataque” pela vitória nas duas rodas motrizes, a dupla volta a registar o segundo melhor crono na especial numero quatro, vindo contudo a terminar o seu rali na especial seguinte.

Mesmo com a meta à vista, os pernos da roda dianteira direita partiram-se e a roda saltou fora, não permitindo à dupla terminar o rali e da mesma forma garantir o que seria um justo e merecido prémio.

Ainda assim toda a equipa está de parabéns, pois apesar da desistência, tiveram uma prestação de grande nível, deixando a antever que nas próximas provas serão sempre uns candidatos aos lugares do pódio.

“Começamos com cautelas na primeira especial. Era a primeira vez que andávamos com a nova caixa e foi o primeiro contacto para ver as principais diferenças. Conseguimos fazer bons tempos, sempre entre os três primeiros onde vencemos inclusive a segunda especial, com destaque ainda para o 3º tempo à geral. Na segunda secção começamos com o mesmo andamento, mas a troca de pneus na ligação não correu bem e na especial seguinte os pernos cederam, a roda saltou fora e acabamos por ter de desistir.

Apesar de tudo o balanço final é muito bom. Ficámos muito satisfeitos com o trabalho que a Extramotion e os Monteiros Competições fizeram na caixa de velocidades. Este rali deixa muito boas indicações para o futuro o que nos dá ainda mais motivação”, salientou Paulo Moreira

Mais info e fotos em: facebook.com/mrteamrallye

Carlos Fernandes: “Época não está a ser fácil”


A segunda ronda do Campeonato de Portugal de Ralis voltou a não ser fácil para a dupla de Sintra Carlos Fernandes e Fábio Vicente, eles que centram os seus objetivos no campeonato destinado aos VSH.

Depois de uma participação no Rally do Oeste onde tiveram uma prestação notável, no Rallye Cidade de Guimarães, o Mitsubishi EVO VI voltou a não colaborar e a dupla acabou por ser obrigada a desistir após a primeira especial.

Como nos refere o piloto “Fizemos uma boa preparação do rali e o carro estava perfeito, sem nada a apontar. Logo na primeira especial notamos que algo não estava bem com o carro, ainda assim terminamos o troço, mas optamos por abandonar, porque continuar era para estragar ainda mais material. No momento vamos ver o que se passou, mas tudo aponta para que seja a caixa de transferências”.

Apesar de ainda nada estar definido em termos de campeonato, com esta desistência Carlos Fernandes pretende repensar a sua época desportiva. “Não temos tido a sorte do nosso lado e apesar de tudo ainda estar em aberto no que diz respeito ao nosso campeonato, de futuro irei redefinir a minha época desportiva. O CPR é sem dúvida bastante mais competitivo, mas as provas são bem mais dispendiosas, pelo que poderemos seguir para outros campeonatos”.

De salientar ainda, o 11º melhor tempo absoluto obtido com o Mitsubishi EVO VI (VSH) na primeira especial, isto apesar de rodarem já com problemas.

Competisport explica ausência no Rallye Cidade de Guimarães!


Uma das equipas mais assíduas no Campeonato Open de Ralis, a Competisport, não marcou presença na “jornada” do Targa Clube, o Rallye Cidade de Guimarães, dispondo a explicar o motivo da ausência.

“A equipa Competisport optou por não estar á partida do Rali Cidade de Guimarães 2013 como forma de protesto contra o elevado preço das inscrições.

Após o diálogo com o clube organizador, que não se mostrou flexível a vários pedidos por parte dos pilotos para baixar o preço da inscrição na prova, não nos restou outra maneira de fazer um protesto digno de nota, sem ser optar pela ausência.

Assim, pela segunda vez na história do Open o piloto Luis Mota não esteve á partida de uma prova elegível para este campeonato, seguindo o exemplo do Rali de Baião 2012, onde os motivos foram precisamente os mesmos!

É inegável que a escalada de custos afecta toda a gente, e os Ralis de prova para prova ressentem-se disso. No entanto, cabe aos clubes, como entidade prestadora de um serviço encontrar soluções que motivem os pilotos a participar nas suas provas.

Se o serviço oferecido tem um custo elevado que não satisfaz nem cativa os principais interessados, não resta outra solução que a ausência e a procura de outras soluções.

Já no princípio do ano alertámos para o cuidado que era preciso ter com a junção do CPR com o Open, e tal como se previa, o pior está a acontecer. A divulgação, a relevância e importância dos campeonatos e o mediatismo dos pilotos não está bem distribuído, e o facto é que ainda vai piorar.

Aos poucos está-se a matar um campeonato que nem á tão pouco tempo como isso tinha 100 equipas por prova, e neste momento teve admitidos á partida 23 equipas, no que deve ser o numero mais fraco de sempre de uma prova do Open.

Claro que mais um ou menos um não faz muita diferença. Mas se os pilotos se unirem e protestarem todos juntos, as coisas têm de mudar porque nesse caso já faz um estrago considerável.

Este é o momento de agir, e mesmo ontem já era tarde.”