5 de março de 2016

ÉPOCA NÃO COMEÇOU BEM PARA A ARC SPORT

Apesar do abandono Ricardo Moura deixou bons indicadores

Joaquim Alves bem adaptado ao Ford Fiesta R5

Aloísio Monteiro azarado no primeiro dia de prova

Esteve longe de ser o início de um campeonato positivo. Como é habitual, a ARC Sport deslocou-se a Fafe com o objetivo de conquistar o melhor resultado possível para os seus pilotos, mas desta feita a sorte não esteve do seu lado. Contingências das corridas obrigaram Ricardo Moura e António Costa a abandonarem durante a 5ª especial de classificação, a primeira
passagem pelo troço da Lameirinha, enquanto Aloísio Monteiro e Sancho Eiró desistiam logo na segunda especial do rali. Joaquim Alves e Luís Ramalho terminaram o rali na 7ª posição, mostrando-se entusiasmados na condução do Ford Fiesta R5.

Com uma entrada fortíssima, Ricardo Moura venceu de forma explícita as duas passagens noturnas pelo troço do Confurco, deixando a sua concorrência direta a considerável diferença. No entanto, uma transmissão do Ford Fiesta R5 viria a ceder e a ditar o abandono, quando era líder da prova.

“Depois de um início muito bom, onde marcámos uma clara diferença para os nossos adversários, hoje, infelizmente, a sorte não nos acompanhou. Um furo lento logo na primeira especial do dia fez-nos perder muito tempo, numa altura em que estávamos a cerca de 4 km do final da especial. Posteriormente, em Lameirinha 1, partiu-se uma transmissão da frente do Fiesta, pondo fim à nossa participação em Fafe, prova que liderámos desde o primeiro troço até ao abandono por avaria. Tal como no ano passado, voltámos a ser claramente mais competitivos na terra que os nossos adversários” referiu Ricardo Moura.

Joaquim Alves deixou o seu Skoda Fabia S2000 para ensaiar em Fafe a condução de um carro mais evoluído. Com Luís Ramalho a seu lado, o piloto de Cesar tirou excelentes conclusões ao volante do Ford Fiesta R5.

“Estou muito satisfeito com o que fiz hoje. Ontem entrei mal no primeiro troço, mas depois fomos ganhando confiança. Estou mais feliz com a exibição do que com o resultado e tirei melhores indicadores da condução do Fiesta do que pensava. Em relação ao meu Skoda Fabia S2000, é seguramente um grande carro para se evoluir. É exigente de conduzir, e por isso, quando se pega a seguir num R5, tudo se torna mais fácil”, confidenciou Joaquim Alves, que já pensa na próxima prova do campeonato, o Rali de Castelo Branco.

Enquanto espera pelo seu novo Renault Clio R3 T, a acabar de ser construído nas oficinas da ARC Sport, Aloísio Monteiro fez questão de estar presente na prova inaugural da temporada, ainda com o antigo Renault Clio R3 com que se estreou ao volante no campeonato do ano passado. Uma prova demasiado curta para as aspirações do piloto.

“Um primeiro rali em terra com condições climáticas extremamente agressivas para uma estreia. No troço inaugural tivemos problemas com o motor de arranque e desembaciamento do vidro. Depois de resolvidos esses problemas, e já com algum ritmo, durante a segunda passagem pelo Confurco, o carro escorregou numa curva à esquerda e capotou, ficando assim impossibilitado de prosseguir. Vamos agora preparar o Rali de Castelo Branco já com o Renault Clio R3 T, que está a terminar a sua preparação na ARC Sport, com que faremos o restante campeonato e o Troféu Ibérico. Nos ralis de asfalto esperamos voltar aos lugares do pódio na nossa categoria”, disse Aloísio Monteiro.

Para a ARC Sport o Rali Serras de Fafe esteve longe de ser a prova ideal para o arranque da temporada, mas mesmo assim, tiraram-se conclusões positivas.

“Quero dar os meus parabéns ao Joaquim Alves pela excelente adaptação que teve na condução do Fiesta R5 e começar a época bem num rali que até foi difícil. Lamento obviamente os azares do Ricardo Moura e do Aloísio Monteiro, depois de um trabalho fantástico em que toda a equipa esteve sempre muito bem. Neste momento já estamos a pensar no Rali de Castelo Branco, com o mesmo entusiasmo de sempre”, referiu Augusto Ramiro, responsável pela ARC Sport.

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